Search
Close this search box.
CUIABÁ

MUNDO

Pequim confirma: balão que sobrevoa América Latina é de origem chinesa

Publicados

MUNDO

O governo chinês disse hoje (6) que o balão visto sobre a América Latina, e designado pelos Estados Unidos (EUA) como dispositivo de “vigilância”, tem origem na China, mas é de “natureza civil”.

Os militares norte-americanos abateram, no último sábado (4), por ordem do presidente norte-americano, Joe Biden, o primeiro balão chinês que sobrevoava os Estados Unidos há vários dias, provocando fortes críticas de Pequim.

No dia anterior, o Departamento de Defesa dos EUA) disse ter visto um segundo “balão de vigilância chinês” sobre a América Latina. A Colômbia também anunciou, no fim de semana, que um balão sobrevoou o seu território.

“Verificamos que o balão não tripulado veio da China. É de natureza civil e é usado para testes de voo”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning.

“Devido ao efeito do clima e às suas limitações em termos de condições de manobras, o balão desviou-se muito da trajetória planejada e foi parar no espaço aéreo da América Latina e do Caribe”, afirmou Mao Ning, em entrevista.

Leia Também:  Novo caso suspeito de varíola dos macacos é registrado na Argentina

A porta-voz não especificou a qual entidade pertence o balão.

A Força Aérea colombiana disse que o balão foi detectado sexta-feira de manhã e monitorado até sair do espaço aéreo do país.

As autoridades militares da Colômbia asseguraram que o dispositivo em momento algum “ameaçou” a segurança e a defesa do país. Não foram dados detalhes do seu paradeiro ou trajetória.

Os militares norte-americanos abateram, no sábado, ao largo da costa do estado da Carolina do Sul, no Sudeste do país, o primeiro balão chinês, considerado pelo Pentágono como dispositivo de espionagem.

A China disse que se tratava de um balão de uso civil e acusou os Estados Unidos de “exagerarem” ao usar a força.

*É proibida a reptodução deste conteúdo.

Fonte: EBC Internacional

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

Publicados

em

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

Leia Também:  Unesco documenta 759 ataques a jornalistas em eleições em 70 países

 

Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

Leia Também:  Missão DART: Nasa faz primeiro teste de defesa planetária da história

E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA