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Presidente de Burkina Faso é deposto em golpe na África

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O Exército de Burkina Faso afirmou, nesta segunda-feira (24), que derrubou o presidente Roch Kabore, suspendeu a Constituição, dissolveu o governo e a Assembleia Nacional e fechou as fronteiras do país.

Em comunicado, o governo citou a deterioração da situação de segurança e o queo descreveu como a incapacidade de Kabore de unir o país da África Ocidental e responder efetivamente aos desafios, que incluem uma insurgência islâmica.

Assinado pelo tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba e lido por outro oficial na televisão estatal, o anúncio dizia que a tomada do poder foi realizada sem violência e que os detidos estavam em local seguro.

A declaração foi feita em nome de uma entidade chamada Movimento Patriótico para Salvaguarda e Restauração, ou MPSR, sua sigla em francês.

“O MPSR, que inclui todas as seções do Exército, decidiu encerrar o cargo do presidente Kabore hoje”, diz o texto.

O paradeiro de Kabore era desconhecido nesta segunda-feira e os relatos sobre sua situação, conflitantes.

Golpes militares derrubaram governos nos últimos 18 meses no Mali e na Guiné. Os militares também assumiram o poder no Chade no ano passado, depois que o presidente Idriss Deby morreu lutando contra os rebeldes no norte do país.

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Burkina Faso, um dos países mais pobres da África Ocidental, apesar de ser produtor de ouro, sofreu vários golpes desde a independência da França em 1960.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo

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Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.

O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.

Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.

A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.

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Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.

Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.

Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.

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