Search
Close this search box.
CUIABÁ

MUNDO

Segundo suspeito de esfaqueamentos no Canadá cometeu suicídio

Publicados

MUNDO

O segundo suspeito de um esfaqueamento em massa no Canadá, que matou dez pessoas, suicidou-se após sua detenção, confirmou hoje (8) a polícia canadense. Os dois suspeitos do massacre, Myles Sanderson e Damien Sanderson, estão mortos.

Myles Sanderson, de 32 anos, morreu nessa quarta-feira (7) por ferimentos autoinfligidos, pouco depois de ter sido detido perto de Rosthern, na província de Saskatchewan.

De acordo com a comissária assistente da Real Polícia Montada do Canadá, Rhonda Blackmore, o suspeito entrou em “sofrimento médico” após a sua detenção e foi levado para o hospital, onde acabou por não resistir aos ferimentos.

Um agente policial ligado ao processo adiantou à agência Associated Press (AP) que o veículo onde estava Sanderson foi abalroado pela polícia e ele se rendeu. A mesma fonte disse que Sanderson cometeu suicídio, mas não revelou detalhes sobre os ferimentos e a morte.

A morte de Myles Sanderson ocorre dois dias depois de a polícia ter localizado o corpo do outro envolvido no ataque, o irmão Damien Sanderson, de 31 anos, na reserva indígena.

Leia Também:  No Peru, Cusco terá vice-consulado para atender turistas brasileiros

A polícia canadense adiantou que o suspeito foi encontrado morto perto da cena do crime com várias facadas e que investiga se Myles Sanderson tinha matado o irmão.Myles Sanderson, que era procurado desde maio de 2022 por não cumprir as condições da liberdade condicional. O suspeito foi condenado a cinco anos de prisão por agressão, roubo, conduta maliciosa e ameaças, mas, depois de ter sido solto para cumprir liberdade condicional, desapareceu.

Com a morte dos dois suspeitos do massacre de domingo, a polícia pode agora nunca chegar a saber o que motivou os esfaqueamentos.

Vítimas tinham entre 23 e 78 anos

Os esfaqueamentos múltiplos mataram dez pessoas e feriram 18 em James Smith Cree Nation e na cidade vizinha de Weldon. O ataque é considerado um dos mais violentos na história do Canadá.

As vítimas tinham entre 23 e 78 anos e todas, à exceção de uma, pertenciam à comunidade indígena de James Smith Cree Nation.

As autoridades policiais disseram que algumas pessoas foram esfaqueadas intencionalmente, enquanto outras foram agredidas de forma aleatória.

Leia Também:  FAB inicia missão para repatriar brasileiros de Israel e Palestina

A polícia não revelou os possíveis motivos para os ataques, mas um líder indígena em Saskatchewan relacionou-os com a onda de violência e o consumo de drogas na comunidade.

Pais pedem desculpa

Os pais de Damien e Myles Sanderson reconheceram a dor que as ações provocaram e fizeram um pedido público de desculpas.

“Quero pedir desculpas pelo meu filho, pelos meus filhos. Não conhecemos toda a história, mas quero pedir desculpas a todos os que foram feridos e afetados por essa situação terrível”, disse a mãe dos irmãos Sanderson.

“Peço as minhas sinceras desculpas às famílias [das vítimas]. Do fundo do meu coração”, disse o pai dos responsáveis pelo massacre. “Lamento muito que isso tenha acontecido. Não sei mais o que dizer, o que fazer. Gostaria que tudo isso fosse um sonho”, acrescentou.

Fonte: EBC Internacional

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

Publicados

em

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

Leia Também:  Depois de dois meses, lockdown por covid-19 em Xangai é encerrado

 

Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

Leia Também:  Milei transforma agência de notícias Télam em agência de publicidade

E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA