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Vice-presidente da Bolívia defende reativação da Unasul

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O vice-presidente da Bolívia, David Choquehuanca, disse nesta sexta-feira (17), ao ministro das Relações Exteriores (MRE), Mauro Vieira, que é preciso reavivar a União de Nações Sul-Americanas (Unasul).  

“O Unasul é um espaço de integração que vai mais além do Mercosul, que vai mais além da Colômbia Andina. E precisamos fortalecer espaços de integração para encarar os problemas de maneira conjunta. Temos muitas potencialidades. O Brasil tem muitas potencialidades que não temos. Então, podemos complementar, começar com ações concretas. Por menores que sejam, são bem-vindas para nossos povos”, afirmou o vice-presidente da Bolívia. 

Choquehuanca foi recebido pelo chanceler brasileiro no Palácio do Itamaraty, em Brasília, após visitar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Agenda bilateral  

A autoridade boliviana ainda diz que vê com satisfação o interesse do governo brasileiro em participar do Instituto Ibero-americano de Línguas Indígenas, que tem o objetivo de fomentar o uso, a conservação e o desenvolvimento das línguas indígenas faladas na América Latina e no Caribe, apoiando as sociedades indígenas e os Estados no exercício dos direitos culturais e linguísticos. 

‘Os povos indígenas têm códigos que têm sido preservados durante mais de 500 anos, e estes códigos estão sendo reestabelecidos e, hoje, nascem novamente em frente à crise global do capitalismo. Em alguns países, Chile, Bolívia, Colômbia, México, as línguas milenares já estão se juntando pouco a pouco. E também estamos levando com muita esperança e com muita alegria o interesse do Brasil de ser parte deste instituto”. 

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Por sua vez, o ministro das Relações exteriores, Mauro Vieira, avaliou que a existência de comunidades brasileiros que vivem na Bolívia, e de bolivianos no Brasil, deve ser considerada como um aspecto importante. “Já afirmamos que é importante que nossas comunidades, nos dois lados da fronteira, sejam plenamente respeitadas no que se refere às garantias de direitos e condições dignas de vida, onde quer que estejam”. 

Mauro Vieira destacou também que as reuniões do vice-presidente da Bolívia com o presidente Luiz Inácio da Silva e com outras autoridades brasileiras contribuirão para avançar em projetos de interesse dos dois países. 

“Brasil e Bolívia são parceiros históricos. Compartilhamos com Bolívia não apenas nossa maior fronteira terrestre, mas também são vínculos de amizade entre nossos povos e um compromisso comum com o projeto de integração sul-americana e regional”, relembrou Vieira. 

O chanceler brasileiro ainda ressaltou que a Bolívia tem um papel importante como fornecedor de gás natural para o mercado brasileiro e que cresce a cooperação bilateral em outras áreas do setor energético, coordenadas pelos ministérios das Minas e Energia dos dois países. E citou projetos de interconexão elétrica, além da produção de fertilizantes, de biocombustíveis e o desenvolvimento da mineração, sobretudo, no que se refere a exploração de minerais como o lítio.  

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Na parte de infraestrutura, o ministro Mauro Vieira apontou a construção da ponte sobre o Rio Mamoré, ligando as cidades de Guajará-Mirim, em Rondônia, e Guyaramerin (na Bolívia), custeada pelo governo brasileiro. 

Em matéria de segurança, particularmente no combate ao narcotráfico na fronteira entre os dois países, o ministro das Relações Exteriores confirma a cooperação do governo brasileiro, por ser de interesse bilateral. “Estão sendo intensificadas novas trocas de experiências, em matéria de inteligência policial, em especial, no combate à lavagem de dinheiro. Estamos também contribuindo, por meio da Força Aérea Brasileira, para capacitar os bolivianos em matérias de monitoramento e vigilância no espaço aéreo.” 

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a Bolívia é o país com o qual o Brasil compartilha sua maior fronteira terrestre, de mais de 3,4 mil quilômetros. O Brasil é o maior parceiro comercial da Bolívia. Em 2022, a corrente de comércio bilateral totalizou pouco mais de US$ 3,6 bilhões. 

Fonte: EBC Internacional

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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo

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Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.

O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.

Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.

A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.

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Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.

Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.

Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.

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