POLÍCIA
2º Workshop sobre Políticas de Enfrentamento ao Roubo e Furto de Cargas.
POLÍCIA
Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Comitê Gestor da Política nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e a Confederação Nacional do Transporte – CNT promove evento para apresentar propostas de combate ao roubo e furto de cargas.
Ocorreu em 24 de maio de 2022, em Cuiabá – MT, o 2º Workshop sobre Políticas de Enfrentamento ao Roubo e Furto de Cargas. O evento foi realizado pelo Comitê Gestor da Política nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas, que é presidido pelo PRF Djairlon Henrique Moura, Diretor de Operações da Polícia Rodoviária Federal e contou com o apoio institucional da Confederação Nacional do Transporte.
O evento reuniu os indicados pelas respectivas Secretarias de Segurança Pública ou órgãos equivalentes dos estados do Norte e Centro-Oeste, com exceção de Goiás e Tocantins que participaram de edições anteriores.
Estiveram presentes também representantes dos órgãos que compõem o Comitê Gestor e representantes da sociedade civil, através da Confederação Nacional do Transporte e Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos e suas respectivas entidades de classe.
O evento em sua cerimônia de abertura teve a presença do presidente do comitê gestor e Diretor de Operações da PRF, Inspetor Djairlon Henrique Moura, do representante da sociedade civil e Presidente do Conselho Regional do Mato Grosso do Sul do SEST SENAT e Presidente da FETRAMAR, Sr João Rezende Filho, do Superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso, Inspetor Francisco Elcio Lima Lucena, do Representante da Polícia Federal, Delegado de Polícia Federal Pedro Magalhães Roncisvalle, do representante de todos os policiais civis presentes, Delegado de Polícia do estado do Mato Grosso, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, do representante de todos os policiais militares presentes, Coronel da Polícia Militar do estado do Amazonas, José Guedes Dos Santos Neto e do representante do Ministério Público Estadual, Promotor de Justiça, Reinaldo Antônio Vessani Filho.
O Workshop no período da manhã ocorreu com a apresentação em auditório de um painel sobre o Panorama do Setor de Transporte de Cargas e Seus Desafios e outro sobre a Atuação da Segurança Pública Frente aos Delitos de Carga, com a participação de diversos órgãos públicos federais (ABIN, EB, PF, PRF, SEOPI), estaduais (Amazonas, Acre, Amapá, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia) e representantes da sociedade civil (CNT, CNTA, SEST, SENAT, NTC& Logística, FETRANORTE, FETRAMAR, FETRAMAZ, ABTLP, ABTC, FETRASUL, FENATAC, FENAVEGA, FENAVAL, SINDMAT, SINDIPESA).
No período da tarde, os estados participantes e representantes da sociedade civil foram reunidos em salas para a participação no debate visando à construção de planos, programas e estratégias de ação integrada entre as Unidades da Federação e órgãos do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.