POLÍCIA
Ação integrada recupera cabeças de gado desviadas em golpes de estelionato contra pecuaristas em Vila Rica
POLÍCIA
Vinte quatro bezerros desviados em golpes aplicados em compra e venda de gado ocorridos no município de Vila Rica (1.259 km a nordeste de Cuiabá) foram recuperados em uma ação conjunta da Polícia Civil, Polícia Militar e Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), realizada na tarde de quinta-feira (28.01), durante diligências para apurar os casos. Na ação duas pessoas foram conduzidas e responderão pelo crime de receptação.
As investigações iniciaram após o registro de 12 boletins de ocorrências de vítimas lesadas com os golpes, causando um prejuízo estimado de meio milhão de reais. Na semana passada, o suspeito de aplicar os golpes se desfez dos bens na cidade, não teve mais contato com os credores e sumiu.
Segundo as investigações da Delegacia de Vila Rica, os crimes foram praticados por um homem, que desde o último trimestre de 2021, iniciou uma intensa movimentação de compra e venda de gado na região. Para ganhar a confiança dos pecuaristas da região, ele pagava parte do gado comercializado em dinheiro e o restante era negociado com cheques pré-datados.
Contudo, quando chegava a data de descontar os cheques, os pecuaristas descobriram que não tinha fundo ou que havia sido sustado, quando o golpista dava um novo cheque, que também retornava por falta de provisão financeira. Quando atuava na venda do gado, o modo dele de agir era vendendo o mesmo gado para pessoas diferentes ou, às vezes, para a mesma pessoa.
Em relação ao gado recuperado, o suspeito havia vendido para um primeiro comprador que pagou o valor de R$ 43 mil pelos animais, que inclusive foram marcados com a marca do comprador. Porém, o suspeito foi criando desculpas para fazer a entrega e nesse intervalo realizou a venda dos mesmos animais para um terceiro.
Diante dos fatos, duas pessoas que estavam na posse do gado recuperado, foram conduzidas a Delegacia de Vila Rica e responderão pelo crime de receptação.A equipe do Indea-MT aplicou os autos de infrações administrativas em relação a ausência de nota fiscal na comercialização de gado e de Guia de Trânsito Animal, uma vez que cada gado fora do que está registrado no órgão, ou qualquer outra irregularidade pode geral uma multa de R$ 300 por animal.
Segundo o delegado de Vila Rica, José Ramon Leite, a origem ilícita dos animais era totalmente previsível, em especial para o receptador, que não era uma pessoa leiga, e estava acostumado com o comércio de gado.“Estava clara a origem ilícita do gado, uma vez que já estava com a marca de outrem, e o segundo comprador não exigiu a nota fiscal e nem a Guia de Trânsito Animal (GTA), documentos necessários nesse tipo de transação”, explicou o delegado.
O delegado acredita que outras pessoas, que não registraram boletim de ocorrência, também possam ter sido vítimas dos golpes, resultando em uma movimentação de valores acima de meio milhão de reais. As diligências seguem em andamento para localizar o autor dos golpes, assim como para recuperar outras cabeças de gado desviadas nas transações.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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