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Aeronave usada para desmate químico em região do Pantanal é apreendida pela Polícia Civil

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A Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) apreendeu nesta segunda-feira (05.06) uma aeronave agrícola utilizada para pulverizar defensivo de uso proibido, em uma ação da Polícia Civil no dia que se comemora mundialmente a data dedicada ao meio ambiente. A apreensão é em continuidade às ações da Operação Cordilheira, deflagrada em março deste ano, para apuração de ilícitos ambientais ocorridos em fazendas na região do Pantanal mato-grossense.

O mandado de busca e apreensão da aeronave foi cumprido em um hangar de uma empresa no município de Alto Araguaia, no sul do estado. A aeronave está avaliada em R$ 800 mil.

As investigações sobre o crime ambiental que desencadeou a Operação Cordilheira teve início no ano passado, quando a Dema recebeu denúncia sobre desmatamento provocado pelo uso irregular de agrotóxico, conhecido como “desmate químico”, em fazendas situadas no Pantanal mato-grossense.

Após análise temporal de imagens de satélites e aéreas, a investigação apurou que a área afetada corresponde a 95 mil hectares de vegetação nativa morta ou seca, distribuídas em 11 polígonos distintos.

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Operação Cordilheira

Os fatos apurados deram origem à operação, desencadeada em 20 de março deste ano, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em propriedades rurais, empresas e residências. Na ocasião, foram apreendidos galões de diversos agrotóxicos e documentos que possibilitaram que as investigações localizassem a aeronave utilizada para a pulverização dos produtos.

A área desmatada e o dano ambiental causado nos recursos hídricos na região estão em fase pericial e, estima-se, que poderá ultrapassar a casa de um bilhão de reais.

“O Pantanal mato-grossense, como a maior planície alagável do mundo, é objeto de proteção constitucional, por ser patrimônio nacional e também de proteção internacional, já que o Brasil ratificou o Tratado Internacional pela Convenção de Ramsar, assumindo o compromisso de proteger as áreas úmidas. Portanto, pela importância do Pantanal e a fragilidade desse ecossistema, o desmate químico pode colocar em risco a existência deste espaço territorial”, asseverou a delegada Liliane Murata.

Nome da operação

Cordilheiras são pequenas faixas de terreno não inundável com a um a três metros acima do relevo e vegetação de cerrado, cerradão ou mata. E era assim que as cordilheiras da área desmatada deveriam estar, porém, após o desmate químico encontram-se devastada pelo dano ambiental causado pela mão humana.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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