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Associação de presos e engenheiro são alvos do GCCO em Rondonópolis

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Associação dos familiares dos presos em Rondonópolis, “Rondonópolis Juntos Somos Mais Fortes”, é alvo de busca e apreensão da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) na Operação Armadillo, deflagrada na manhã desta quarta (25). Investigações apontam que a facção criminosa Comando Vermelho contratou um engenheiro para elaborar o projeto da escavação de um túnel para fuga em massa de detentos da PCE, , a maior unidade penitenciária de Mato Grosso e que abriga criminosos de alta periculosidade.No total, 8 pessoas estão sendo presas. Além das prisões, foram decretadas pelo Poder Judiciário de Mato Grosso 12 mandados de busca e apreensão domiciliares e uma ordem de sequestro de imóvel.

De acordo com informações da GCCO, as investigações começaram após a descoberta de um túnel, em setembro do ano passado, que estava sendo escavado de dentro de uma residência, no bairro Jardim Industriário, em direção à PCE.

 

A Polícia Civil identificou outras oito pessoas envolvidas no planejamento e execução do plano de fuga frustrado. Além das prisões, foram decretadas pelo Poder Judiciário de Mato Grosso 12 mandados de busca e apreensão domiciliares e uma ordem de sequestro de imóvel.

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Durante as investigações, a GCCO apurou que foi realizada a simulação de venda do imóvel utilizado para dar início ao túnel, bem como a participação efetiva de um engenheiro, um dos investigados, que reside em Rondonópolis. A casa usada como base para escavação, no Jardim Industriário, em Cuiabá, foi sequestrada judicialmente.

Investigação

A Combate ao Crime Organizado (GCCO) chegou ao endereço, no Industriário 1, após a Polícia Civil receber uma informação pelo disque denúncia 197. Pelo menos 12 pessoas sendo 10 homens e duas mulheres, que trabalhavam em diversas funções de suporte e execução para cavar o túnel em direção à unidade prisional.

No local estavam armazenados dezenas de sacos de areia e outros materiais retirados do túnel que já tinha, aproximadamente, 30 metros escavados, conforme os próprios suspeitos informaram. Foram apreendidos materiais usados na escavação como pás, picaretas, entre outras ferramentas, além de cestas básicas, reservatórios de água.

A Politec-MT esteve na casa fazendo a perícia e a Defesa Civil do Estado irá ao local hoje (14) para fazer a segurança e realizar a medição do trecho escavado. Os policiais civis não entraram em todo o túnel, pois ainda não é possível estabelecer com exatidão a segurança do espaço escavado.

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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