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Bope faz simulação de ação contra terroristas em curso na Arena Pantanal

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Um grupo de 27 policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Mato Grosso participou de uma simulação de enfrentamento a uma ação terrorista, nesta sexta-feira (10.02), na Arena Pantanal, em Cuiabá, durante o curso de preparação de agente contraterrorista oferecido pelo Estado. 

Na simulação, os policiais militares atenderam a um chamado contra um grupo terrorista que tinha sequestrado o diretor-chefe de um órgão público ambiental e os policiais militares do Bope tiveram que resgatar a vítima e prender os suspeitos.

Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

O comandante do Bope, tenente-coronel Frederico Correa Lima Lopes, afirmou que o curso teve início na segunda-feira (06) e finalizou com essa simulação de um ato terrorista que colocou em prática todos os ensinamentos ministrados na capacitação.

“O intuito do curso é preparar os policiais para possíveis ações terroristas, onde treinamos a intervenção da equipe, a parte da inteligência policial, entre outras ações quanto a prevenção deste tipo de crime. A ação de treinamento é essencial para estarmos nos capacitando dia-a-dia, sempre nos atualizando e buscando novas informações. Nosso estado não tem histórico (de ações terroristas), mas não podemos abaixar a guarda”, ressaltou o comandante do Bope da PMMT.

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Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

O Curso de Contraterrorismo foi ministrado por policiais militares do Bope de Minas Gerais. O instrutor do curso, capitão Paulo Vinicius Rodrigues de Matos, destacou a parceria e intercâmbio entre as polícias militares para a capacitação e união da segurança pública em todo o país.

“Muitos militares buscam conhecimento e treinamento e temos essa oportunidade de compartilhar informações. O crime não tem fronteira, o criminoso não respeita limites e nós policiais temos que buscar conhecimento, interagindo com forças de outros estados e tendo essa boa comunicação entre ambos”, afirmou.

Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

O tenente Maurício Alves, que participou da simulação, enfatizou a importância da capacitação. “É um sentimento de satisfação de estar participando do curso de contraterrorismo e ver que o nosso Batalhão de Operações Especiais está sempre buscando capacitar e instruir os seus policiais e garantindo que seu efetivo esteja pronto para sempre atender a qualquer missão”, destacou.

A qualificação faz parte dos investimentos feitos pelo Governo nas polícias, como pontuou o tenente-coronel Frederico Correa Lima Lopes. “Estamos muito bem equipados, em breve chegarão mais armamentos e equipamentos de proteção, como trajes antifragmentação para o esquadrão antibombas. Estamos evoluindo e o Governo tem colaborado muito com a estruturação logística da PM e do Bope, consequentemente”, finaliza o tenente-coronel.

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A simulação de contraterrorismo ocorrida na Arena Pantanal também teve o apoio de duas equipes do Corpo de Bombeiros Militares de Mato Grosso.

Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Fonte: PM MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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