POLÍCIA
Botelho e vários deputados estiveram em Nova Mutum em solidariedade à família de Raquel Cattani
POLÍCIA
O corpo será velado ainda hoje em Lucas do Rio Verde. Horário do enterro não foi divulgado
Juliana Velasco
Foto: Vanderson Ferraz
Uma comissão de deputados estaduais, liderada por Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), prestou in loco solidariedade e apoio à família de Raquel Cattani, 26 anos, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL). Ela foi encontrada morta na manhã desta sexta-feira (19), pela mãe (Sandra Mazieiro Cattani), no sítio localizado no assentamento Pontal do Marapé (que fica a 150 km de Nova Mutum).
O corpo será velado ainda hoje, na Pax Nacional, em Lucas do Rio Verde (a 334 km de Cuiabá). O sepultamento será no cemitério da cidade. O horário do enterro ainda não foi divulgado.
A Polícia Civil, que investiga o crime, informou que Raquel Cattani apresentava perfurações de arma branca, foram três golpes de faca na barriga e uma no pescoço. Foi registrado roubo de um celular e da motocicleta da vítima.
“Nesse momento de dor viemos até Mutum dar nosso apoio para o colega deputado Gilberto Cattani, e toda sua família. Estivemos com os delegados, que estão trabalhando em várias linhas de investigação. Mas temos certeza de que logo a polícia vai chegar aos criminosos e a justiça será feita ”, comentou Botelho, cobrando novamente agilidade nas investigações.
Botelho esteve em Nova Mutum, acompanhado do secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), coronel César Augusto de Camargo Roveri, secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia e demais deputados: Maxi Russi, Cláudio Ferreira, Rafael Ranalli e a deputada Janaina Riva. O ex-parlamentar Ulysses Lacerda Moraes também integrou a comitiva.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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