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Buscas localizam cadáver em depósito de entulhos que pode ser de jovem que foi torturado e morto em Jauru

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Após três dias de buscas, a Polícia Civil, com apoio de um grupamento do Corpo de Bombeiros, localizou nesta quinta-feira (09.06), em Jauru, um cadáver que, de acordo com as investigações, pode ser do jovem João Felipe dos Santos Bogea, desaparecido desde fevereiro depois de ser sequestrado, torturado e morto.

As buscas foram realizadas em um depósito de entulhos do município dentro das investigações instauradas pela Delegacia de Jauru para apurar os rimes de tortura, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e organização criminosa.

Os restos mortais da vítima foram localizados com apoio da equipe de Busca e Resgate com cães do Grupamento Atena, do 2ª Batalhão do Corpo de Bombeiros de Várzea Grande. A Secretaria de Obras da Prefeitura de Jauru também auxiliou o trabalho das equipes com a cessão de maquinários utilizados na escavação.

Investigação

A Delegacia de Jauru empregou quatro meses de diligências em campo, análise de perícias e levantamento de informações para esclarecer o desaparecimento da vítima.

As investigações coordenadas pelo delegado Antônio Carlos Pinzan Junior resultaram na prisão, até o momento, de cinco adultos envolvidos no crime e na internação de um adolescente. Também foi localizada uma mala de roupas da vítima e apreendidas armas e drogas durante as diligências da Operação Raptus. 

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O delegado explicou que a área onde o corpo foi localizado foi isolada para o trabalho da Politec, que coletará todos os materiais necessários e fará o encaminhamento à perícia forense para o confronto de material genético e confirmação da identidade da vítima.

“O inquérito policial será finalizado nos próximos dias e encaminhado ao Poder Judiciário com cópia ao Ministério Público Estadual. Os envolvidos serão indiciados por tortura, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e organização criminosa”, destacou o delegado.

Desaparecimento

João Felipe Bogea tinha 23 anos, era natural do estado do Maranhão e estava trabalhando em uma empresa de Jauru. O jovem desapareceu na noite do dia 06 de fevereiro deste ano, quando um grupo de pessoas o raptou no alojamento da empresa.

Desde o registro do desaparecimento, a Delegacia de Polícia de Jauru efetuou inúmeras diligências para chegar ao paradeiro da vítima.

No início de abril, a Polícia Civil realizou a primeira fase da Operação Raptus, cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e reuniu informações que possibilitaram a identificação dos responsáveis pela tortura, homicídio e ocultação do cadáver da vítima.

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Fonte: PJC MT

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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