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Combate ao tráfico atingiu desde pequenas bocas de fumo a grandes organizações criminosas

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Com nove grandes operações de combate ao tráfico de drogas, em suas diferentes modalidades, a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) fechou os seis primeiros meses do ano com mais de 620 quilos de drogas apreendidas, 70 traficantes presos e mais de duas toneladas de entorpecentes incinerados.

A unidade especializada da Polícia Civil de Mato Grosso, coordenada pela delegada Juliana Chiquito Palhares atuou em diferentes frentes de investigação para repressão ao tráfico de entorpecentes em Cuiabá, Várzea Grande e também interestadual.

As ações tiveram como foco diferentes modalidades de tráfico, resultando desde o combate ao tráfico doméstico (realizado em pequenas bocas de fumo) quanto à atuação de organizações criminosas voltadas para o comércio de drogas sintéticas e fornecimento de grandes quantidades de entorpecentes.

De janeiro a junho de 2023, foram 307 inquéritos policiais instaurados, 339 concluídos, 116 mandados cumpridos, sendo 73 de busca e apreensão, 33 de prisão, além de 10 ordens de bloqueios bancários, cumpridos em face de investigações do tráfico de drogas. Os trabalhos do semestre resultaram ainda na apreensão de 16 veículos, seis armas de fogo, diversas munições e grande quantidade de entorpecente, entre maconha, cocaína, pasta base e drogas sintéticas.

A delegada titular da DRE, Juliana Palhares afirma que o trabalho diário e continuo realizado pela unidade contou com importante auxílio da população para desenvolvimento dos trabalhos. “A participação da sociedade por meio de denúncias via 197 contribui muito para as ações investigações da DRE. Todas as denúncias recebidas são analisadas e um trabalho técnico é realizado para eventuais providências.

Outro ponto a ser destacado no semestre foi a agenda de aprimoramento da equipe policial da DRE, que participou e se atualizou desde cursos operacionais a qualificações de ferramentas investigativas. Os esforços são contínuos sempre no objetivo de entregar o melhor para a sociedade.¿¿¿¿¿¿¿

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Tráfico doméstico

Entre os trabalhos realizados no primeiro semestre, quatro operações, (Impetus Tijucal 2, Impetus Mapim, Impetus Santa Isabel, Impetus Pedra 90), foram voltadas ao combate ao tráfico doméstico em Cuiabá e Várzea Grande.

O tráfico doméstico, também conhecido como tráfico “formiguinha”, realizado em pequenas quantidades, em vias públicas ou residências com vendas de entorpecentes no estilo “varejo”, foi um dos maiores focos da unidade, por incomodar moradores vizinhos desses locais, aumentar a criminalidade na região e também por ser uma das modalidades mais denunciadas à DRE.

Somente na primeira operação do ano, Impetus Tijucal, foi dado cumprimento a 54 ordens judiciais, sendo 18 de prisão e 36 de busca e apreensão, com alvo no combate ao tráfico de drogas na região. No mês de março, a Operação Impetus Mapim, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão domiciliar em alvos identificados como ponto de tráfico de drogas, em Várzea Grande.

Entre os meses de março e abril, outras duas fases da operação foram deflagradas, nos bairros Santa Isabel e Pedra 90 na Capital, resultando no cumprimento de mais 13 ordens judiciais de busca e apreensão identificados como pontos de tráfico doméstico.

Combate a organizações criminosas

O combate a organizações criminosas voltadas para o comércio e fornecimento de entorpecentes também foi foco das operações realizadas pela especializada. A operação Novo Colorado, deflagrada no mês de março, cumpriu 10 ordens judiciais, sendo quatro mandados de prisão preventiva e seis ordens de busca e apreensão domiciliar, contra uma associação criminosa atuante com o tráfico de drogas na Capital.

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A ação resultou na prisão de três pessoas, entre elas pai e filha, além da apreensão de maconha, mais de R$ 18,6 mil em dinheiro oriundo do tráfico, aparelhos celulares, e anotações referentes à contabilidade da atividade ilícita.

Também no combate a organizações criminosas, desta vez envolvidas com tráfico de drogas interestadual, 17 mandados judiciais, entre mandados de prisão, busca e apreensão e bloqueios de bens foram cumpridos na Operação Mato Seco, deflagrada no mês de abril.

Os mandados foram cumpridos em cidades de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com foco em investigações da DRE que identificaram um grupo criminoso que enviava maconha para o norte do estado com ramificações no estado vizinho.

Drogas Sintéticas

A venda de drogas sintéticas, geralmente utilizadas nas noites e baladas, também recebeu atenção especial nas investigações desenvolvidas pela especializada. A Operação Escocês, deflagrada no início do mês de junho, cumpriu 15 mandados com foco em fornecedores, que atuavam na venda de entorpecentes na modalidade delivery, em Cuiabá.

Nas investigações, desenvolvidas por mais de 18 meses pela equipe da DRE, foram identificados três grupos criminosos envolvidos no comércio de drogas sintéticas na Capital.

Os investigados atuavam por meio da modalidade “delivery”, quando os usuários fazem o pedido do entorpecente por meio de aplicativo de celular e o produto é entregue no endereço informado, disponibilizado para retirada em local combinado ou são negociadas/distribuídas em festas/baladas.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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