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Em BMW, homem é sequestrado e tem que fazer Pix de R$ 50 mil

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Um homem de 44 anos foi sequestrado por cinco criminosos e mantido por cerca de 12 horas em cárcere privado na Grande Cuiabá, entre a noite de quarta (08) e a quinta-feira (9). Dois dos suspeitos de envolvimento no crime foram presos pela Polícia.

A vítima conseguiu fugir do cativeiro na tarde de quinta e pediu ajuda ao zelador de um condomínio para que acionasse a Polícia, na região da estrada da Guarita, em Várzea Grande.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, a vítima relatou ter sido sequestrada por volta das 22h de quarta próximo ao Centro de Eventos do Pantanal por quatro homens e uma mulher, sendo que dois deles estavam armados.

Após rendê-lo, os criminosos o retiraram de seu veículo, uma BMW 328i, e o colocaram no porta-malas do veículo em que estavam, um Prisma branco. Em seguida, se deslocaram para uma região de chácaras, onde amarraram as pernas e braços da vítima e colocaram um capuz em sua cabeça.

Ainda de acordo com o relato, os criminosos o deixaram sob ameaça com arma de fogo a todo momento, apontando o revólver para sua cabeça e realizando inclusive “roleta-russa”.

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Após horas de tortura psicológica e ameaças, os criminosos teriam levado a vítima para uma casa, aparentemente abandonada, onde passaram a obrigá-lo a realizar transferências bancárias que totalizaram cerca de R$ 50 mil.

A vítima foi obrigada a entrar em contato com seu irmão para pedir mais dinheiro através de uma transação via Pix.

Na manhã de ontem (09), os criminosos colocaram o homem novamente no porta-malas do veículo e se deslocaram para dois motéis na região do bairro Jardim Potiguar, em Várzea Grande.

No deslocamento, o pneu do Prisma furou e os criminosos tiveram de retornar ao cativeiro, que ficava na região da Estrada da Guarita. Foi nesse momento que a vítima conseguiu escapar e pedir por socorro junto à portaria de um condomínio.

Os policiais militares então refizeram o percurso desde a rotatória do Centro de Eventos do Pantanal até os locais em que a vítima conseguiu notar que havia passado, para confrontar os horários e imagens de câmeras de segurança e identificar o veículo.

Através das câmeras de monitoramento do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), foi possível identificar a placa do Prisma.

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Checando o endereço pela placa, os policiais chegaram até uma residência no Parque Paiaguás, em Várzea Grande. O Prisma estava na garagem. Ao perceber a chegada da Polícia, o suspeito tentou fugir pulando os muros dos fundos.

O homem, de 24 anos, não conseguiu pular o muro e caiu. Neste momento os policiais o abordaram, tendo ele apresentado resistência e desobedecendo a ordem de parada.

Ao realizar a busca, foram encontradas várias sacolas de roupas e documentos, que a vítima havia informado que estavam no interior do BMW. O suspeito foi detido e confessou sua participação no sequestro, porém não quis informar sobre os demais comparsas.

Perguntado sobre a proprietária do Prisma, este informou que seria esposa, que foi localizada e também detida.

Ao realizar diligências na região em que a vítima informou ter sido mantida em cativeiro, os policiais localizaram o BMW.

Apesar de recuperar o veículo e os documentos, o aparelho celular IPhone 12, um relógio Rolex e cartões de banco não foram encontrados.

O casal de suspeitos foi detido e conduzido para a Central de Flagrantes. A Polícia seguirá investigando o caso.

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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