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Gerente de fazenda em Bom Jesus do Araguaia é preso por crime ambiental

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Um gerente de uma fazenda na zona rural do município de Bom Jesus do Araguaia (983 km a nordeste de Cuiabá), foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na tarde de quinta-feira (02.05), por poluição ao meio ambiente.

O suspeito de 40 anos foi autuado por crime ambiental de descarte ilegal de embalagens de agrotóxicos (abandonar substâncias tóxicas, perigosas ou nocivas à saúde humana ou ao meio ambiente, ou as utiliza em desacordo com as normas de segurança).

A ação foi realizada pela Delegacia de Ribeirão Cascalheira com apoio da Polícia Militar, a pedido do Ministério Público Estadual para averiguar suposto depósito de embalagens de defensivos agrícolas na propriedade rural.

Na fazenda foram encontradas diversas embalagens armazenadas em locais impróprios, junto ao mangueiro de porcos, próximo de poços de água para consumo humano e em uma vala a “céu aberto” onde animais domésticos tinham acesso.

Os policiais civis e militares também localizaram várias embalagens estocadas ao lado de um galpão sem cobertura, razão pela qual a área foi devidamente fotografada e filmada para relatório policial.

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No local havia centenas de embalagens plásticas vazias de agrotóxicos, expostas ao tempo, sem qualquer medida de isolamento. Essas embalagens, identificadas como produtos registrados no país, deveriam seguir as regulamentações estabelecidas no artigo 53, do Decreto Federal nº. 4.704/2002 quanto à sua destinação final.

Conforme o delegado que coordenou a fiscalização, Diogo Jobane Neto, a denúncia embasada em autos de infrações ambientais do IBAMA, apontava para o descarte irregular de embalagens plásticas vazias de agrotóxicos, uma prática que coloca em risco tanto a saúde humana quanto o meio ambiente.

O delegado de polícia explicou que a gravidade da situação se evidencia pela exposição dos materiais às intempéries, em um local de livre acesso, inclusive para animais, como cachorros e porcos, que eram vistos se alimentando ao lado das embalagens. Além disso, muitas embalagens continham resíduos no interior, caracterizando a falta de procedimentos adequados de limpeza e inutilização, o que potencializa o risco à saúde humana e ao meio ambiente”, lamentou o delegado.

“O descarte irregular de embalagens de agrotóxicos não apenas viola as leis ambientais vigentes, mas também representa uma ameaça séria à saúde pública e à biodiversidade local. A comunidade de Bom Jesus do Araguaia aguarda agora as medidas legais que serão tomadas em relação ao responsável por essa prática criminosa”, finalizou Diogo Jobane Neto.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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