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Investigados pela Polícia Civil por chacina em VG são condenados no Tribunal do Júri

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Três envolvidos na chacina que resultou na morte de quatro pessoas em outubro de 2018 em Várzea Grande foram condenadas em sessão do Tribunal do Jurí realizada na quarta-feira (19.05). Junta as penas aplicadas aos autores das quatro mortes, identificados pela Polícia Civil, em investigações da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), somam mais de 294 anos de prisão.

Foram condenados pelo Tribunal do Juri, Thalyson Thiago Taborda Oliveira, Donato Silva Nascimento (“Netinho”) e Johnny da Costa Melo (“Johnny Morte” ou “Afobado”), tendo os jurados respondidos 146 quesitos e acolhido as teses apresentadas pelos promotores de Justiça.

Entre os julgados, Thalysson Thiago Taborda Oliveira teve a maior pena sendo condenado 100 anos, 11 meses e 10 dias, por quatro homicídios qualificados, dois homicídios tentados, além de organização criminosa, sequestro, cárcere privado, posse de arma de fogo e artefato explosivo. Donato Silva Nascimento e Johnny da Costa Melo foram condenados a 97 anos, quatro meses e 10 dias de reclusão, pelos homicídios (consumados e tentados), organização criminosa, sequestro e cárcere privado.

Além dos três condenados, as investigações da DHPP identificaram Patrick de Oliveira Cabral, o “Cabralzinho”, Donato Silva Nascimento, conhecido como “Netinho” e Luiz Fernando de Oliveira Caetano Moreira, o “Dumbo” foram identificados como envolvidos nos crimes.

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Patrcik de Oliveira Cabral foi denunciado pelo Ministério Público por participação na chacina, sendo condenado em novembro de 2020. Já Luiz Fernando Oliveira Caetano Moreira está com mandado de prisão em aberto e é considerado foragido.

No decorrer das investigações, coordenadas pelo delegado da DHPP na época, Frederico Murta, foi constatado que os crimes tinham ligação e que as situações estavam relacionadas com uma disputa entre membros de facções criminosas rivais.

Para o delegado e a condenação dos envolvidos mostra que mesmo com todas as dificuldades a Polícia Civil está no caminho certo. “O inquérito de qualidade é aquele que busca a condenação ao final. O trabalho da Polícia investigativa muitas vezes é lento e tem seu tempo próprio de maturação. Contudo, se realizado de maneira correta e com afinco, o resultado vem”, disse o delegado.

Relembre o caso

Os dois crimes que resultaram na morte de quatro pessoas ocorreram no dia 03 de outubro de 2018, nos bairros Água Limpa e Carrapicho, em Várzea Grande. O primeiro caso ocorreu por volta das 07 horas, quando homens armados e encapuzados invadiram uma residência no bairro Água Limpa e efetuaram vários disparos de arma de fogo, quando quatro vítimas que estavam dormindo.

Os disparos foram a queima roupa, sem qualquer chance de defesa para as vítimas. Na ocasião, Leandro Luiz de Oliveira e Felipe Melo dos Santos morreram na hora. Os outros dois homens foram feridos mas sobreviveram.

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Cerca de duas horas depois do crime, duas adolescentes (de 13 e 14 anos) foram encontradas mortas na beira do rio, no bairro Carrapicho. Elas estavam com as mãos amarradas, com sinais de tortura e lesões decorrentes de disparos de arma de fogo na cabeça. Pouco tempo após o crime, um vídeo em que as duas adolescentes apareciam amarradas sendo torturadas e executadas viralizou através de aplicativos de celular.

No dia das execuções, equipes da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG) prenderam em flagrante Thalyson Thiago Taborda Oliveira, identificado como um dos autores do primeiro crime. No momento da prisão o suspeito estava em posse de três armas de fogo, sendo uma pistola calibre 40, uma pistola 9 mm e um revólver calibre 38, além de artefatos explosivos.

No decorrer das investigações, coordenadas pelo delegado da DHPP na época, Frederico Murta, foi constatado que os crimes tinham ligação e que as situações estavam relacionadas com uma disputa entre membros de facções criminosas rivais.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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