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Jovem é preso ao comparecer em delegacia para retirar bens apreendidos usando documento falso

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Um jovem foi preso pela Polícia Civil, na tarde de sexta-feira (16.06), após comparecer na Delegacia Especializada de Estelionatos e Outras Fraudes, em Cuiabá, usando documento falso para tentar retirar bens apreendidos.

Com extensa ficha criminal por furto qualificado, posse irregular de arma de fogo, o suspeito de 23 anos, que ainda responde por outro boletim de ocorrência pelo crime de estelionato em agosto de 2022, foi autuado por uso de documento falso.

O flagrante aconteceu após o jovem comparecer na Delegacia Especializada de Estelionatos para retirar alguns objetos, apreendidos com ele na terça-feira (13), depois de ser detido pela Polícia Militar, em poder de várias joias de uma joalheira de grande porte, situada em um shopping da Capital.

Conforme apurado os objetos foram obtidos por meio de três crimes de estelionatos por meio eletrônico, praticados nos dias 7 e 9 de junho de 2023. Na ocasião, o rapaz foi levado até a Central de Flagrante de Cuiabá, para esclarecimentos.

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Em razão do conduzido não estar em situação de flagrante delito, pois a última prática de estelionato eletrônico havia sido cometida no dia 09 de junho, ele foi ouvido e liberado, diante da decisão legalmente correta do delegado plantonista.

O procedimento foi encaminhado para Delegacia Especializada de Estelionatos e Outras Fraudes, a qual já tinha investigação em curso. No entanto, na sexta-feira (16), o investigado compareceu para retirar alguns objetos, dentre eles um notebook Dell.

O suspeito apresentou um recibo de pagamento em nome de uma loja de grande porte do setor de informática, cujo formato do documento chamou a atenção dos policiais civis, que em diligências, constataram que o documento apresentado era falso.

De acordo com as investigações, o notebook que o suspeito pretendia retirar havia sido apropriado indevidamente pelo jovem quando trabalhou no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MT) como comissionado. Diante da constatação, ele foi preso em flagrante pelo delegado Marcelo Martins Torhacs.

Após a confecção dos autos, foi representado pela conversão da prisão em flagrante, em preventiva, acolhida pelo Ministério Público e deferida pela Justiça. Em seguida o autuado foi encaminhado para a unidade prisional de Cuiabá.

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De acordo com o delegado Marcelo Martins Torhacs, além do procedimento pelo crime de uso de documento falso, o jovem é investigado por três crimes de estelionatos eletrônicos contra a Joalheira de grande porte, cujo prejuízo causado foi de aproximadamente R$ 30 mil.

“Com ele foi apreendido um simulacro de revólver, algemas e documento funcional do Ministério Público do Estado de São Paulo, cuja autenticidade está sendo checada. O mesmo também foi visto portando o simulacro ostensivamente, passando-se falsamente por agente policial. Além de ter sido visto com veículos semi-novos alugados, modelos Corolla e Compass, cuja origem dos recursos para esses gastos está sendo investigado” destacou o delegado.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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