Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLÍCIA

Justiça decreta bloqueio de bens e valores contra sete suspeitos por desvio de recursos em órgãos de Cuiabá

Publicados

POLÍCIA

A Justiça estadual decretou o bloqueio de bens e valores, no montante de R$ 730.954,43, contra sete suspeitos de participarem de desvios de recursos das secretarias municipais de Saúde e de Gestão de Cuiabá, com a falsificação de decisões judiciais. A medida cautelar decretada pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, faz parte da primeira fase da operação Palcoscènico, da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). Também foi determinada a quebra do sigilo bancário e telefônico dos alvos para aprofundamento das investigações. 

Entre os investigados pela Polícia Civil estão a ex-secretária de Saúde e de Gestão do município, a ex-secretária adjunta de Atenção Básica e o ex-procurador-geral do município. 

Inquérito 

A investigação teve início com a detecção de dois pagamentos feitos pela Secretaria de Saúde de Cuiabá, com base em decisões judiciais falsificadas, em dezembro de 2020, em favor de duas pessoas que não constavam como partes nos processos indicados. Foram pagos R$  510.066,29 em valores atualizados. 

Auditorias da Controladoria Geral do município de Cuiabá apontaram inúmeras irregularidades nos processos de pagamento, bem como  indícios de responsabilidade da então gestora da pasta, que ordenou, de ofício, os pagamentos, e do, à época, procurador-geral do município, que concordou com a quitação dos valores. 

Leia Também:  Sesp entrega medalhas a profissionais de segurança por contribuíram com a redução de índices criminais

À Polícia Civil,  os dois beneficiários das contas disseram nunca ter acionado o município de Cuiabá judicialmente e que ‘‘alugaram’’ suas contas bancárias a uma advogada, mediante pagamento,  para que esta supostamente recebesse os valores do município. 

A advogada foi identificada como uma servidora licenciada da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, que à época trabalharia informalmente no gabinete da ex-secretária de Saúde e Gestão de Cuiabá. Ela informou que foi cooptada dentro da prefeitura pela ex-secretária adjunta de Atenção Básica, no final de 2018, que propôs à advogada que conseguisse as contas para os pagamentos indevidos. 

Após as declarações prestadas pela advogada, a investigação apurou, até o momento, outros 22 pagamentos feitos pela Secretaria de Gestão de Cuiabá na conta dos “laranjas”, contabilizando mais R$ 220.858,14 em valores atualizados. 

As investigações da Deccor continuam para chegar à totalidade do prejuízo, como funcionava a distribuição do dinheiro e outros possíveis envolvidos no esquema. 

Os envolvidos são investigados por peculato e associação criminosa. 

Leia Também:  Autor de ameaças e estupro marital tem prisão mantida pela Justiça após flagrante da Polícia Civil

Nome da operação 

Palcoscènico é um termo italiano que serve tanto para designar o local onde uma peça teatral é apresentada, quanto a arte de interpretar.

Fonte: PJC MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

Publicados

em

A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

Leia Também:  PM desarticula quadrilha após invasão de fazenda e apreende 12 armas e 994 munições

As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

Leia Também:  Autor de ameaças e estupro marital tem prisão mantida pela Justiça após flagrante da Polícia Civil

Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA