POLÍCIA
Motorista de aplicativo é indiciado pela Polícia Civil após aplicar golpe em passageira no pagamento de corrida
POLÍCIA
A equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos indiciou nesta segunda-feira (28.11) um motorista de transporte pelo aplicativo Uber, pelo crime de estelionato praticado contra uma passageira de 53 anos.
A vítima procurou a delegacia especializada e informou que na noite de domingo estava no bairro Vila Arthur quando solicitou uma corrida com destino a sua residência, no São Matheus.
O motorista, conduzindo um Chevrolet Cobalt, a atendeu e ao chegar no destino final da corrida, ela perguntou se ele tinha máquina de cartão para que pudesse efetuar o pagamento. O motorista disse que não tinha a máquina a vítima afirmou que poderia pagar via Pix, mas, que não enxergava direito e não sabia processar o pagamento pela modalidade. Ele se dispôs a realizar a transação bancária para a vítima que, acreditando na boa-fé e devido à limitação visual e por não saber operar o aplicativo bancário, confiou e entregou o celular com o aplicativo desbloqueado e a senha de sua conta para que o homem pudesse fazer o Pix.
A vítima relatou ainda que como estava demorando muito para realizar o pagamento, ela se dispôs a ir até a casa do vizinho e emprestar o valor, mas o motorista insistiu, afirmando que daria certo a transferência, que estava demorando porque a internet estava com sinal fraco. E, em vez de fazer a transferência no valor real da corrida, de R$ 33,02, ele transferiu R$ 1.000,00 da conta da vítima para uma mulher que depois os policiais identificaram que é namorada do motorista.
A equipe da Derf realizou diligências e conseguiu localizar a dona da conta que recebeu o Pix e ela informou que na noite de domingo, o suspeito ligou, dizendo que transferiria mil reais para a sua conta e depois, lhe telefonou novamente pedindo que, daquele valor, transferisse 500,00 para a conta dele. A namorada do suspeito informou ainda que era a terceira vez que ele transferia valores para a conta bancária dela.
Os policiais relataram que o valor recebido era oriundo de estelionato e ela afirmou que
sabia que se tratava de dinheiro de golpe, mas disse desconhecer como era aplicado. A mulher foi detida, encaminhada à Derf e restituiu à vítima o valor de R$ 1.000,00.
Os investigadores continuaram as diligências para localizar o suspeito, mas não conseguiram, inclusive, porque ele já havia tomado conhecimento, por familiares, de que equipe da delegacia estava à sua procura. Após saber da prisão da namorada, o suspeito se apresentou na unidade especializada e, ao ser interrogado pela delegada Elaine Fernandes, ele, inicialmente, negou os fatos e alegou que tudo não passava de um mal entendido. Disse que a corrida ficou em R$ 35,00 reais, porém, a vítima tinha apenas 25 reais e que fez a transferência de apenas dez reais para a conta de sua namorada. Porém, ao ser confrontado sobre as provas, ele acabou confessando o golpe.
A namorada do suspeito foi autuada e presa em flagrante por estelionato. Ele responderá ao inquérito e teM duas condenações criminais anteriores por roubo majorado e homicídio qualificado.
A delegada destaca que durante o interrogatório, o motorista se mostrou frio e sem demonstrar arrependimento sobre a conduta criminosa.
Fonte: PJC MT
MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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