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Motorista de carreta disse que receberia R$ 50 mil para transportar cloridrato de cocaína ao interior de SP

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POLÍCIA

O motorista de uma carreta, preso em flagrante pela Polícia Civil transportando 315 quilos de cloridrato de cocaína, declarou que receberia R$ 50 mil para levar a droga até o interior de São Paulo. 

Ele foi preso nesta quarta-feira (13), na BR-364, próximo ao Trevo do Lagarto, pelas equipes da  Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil. 

No caminhão, os policiais civis localizaram 292 tabletes de cloridrato escondidos em um compartimento grosseiramente feito na cabine da carreta. O material apreendido representa prejuízo de, aproximadamente, R$ 7 milhões a organização criminosa ligadas ao tráfico.

Os policiais da unidade especializada realizaram buscas nas rodovias BR-364 e MT-246, que ligam a Capital ao médio-norte do estado para apurar uma denúncia de roubo a uma carreta. Durante as diligências, as equipes avistaram o caminhão Mercedes Benz/1944, com semirreboque, com características semelhantes às do veículo roubado. Ao ser abordado na entrada de Várzea Grande, o motorista se mostrou bastante nervoso, o que chamou atenção dos policiais.

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Os tabletes de cocaína estavam escondidos no fundo e teto da cabine. Em entrevista aos policiais, o motorista declarou que a droga seria levado ao estado de São Paulo.

“A rota da droga é o interior de São Paulo. O cloridrato não é um entorpecente fácil de apreender em função da dificuldade que os próprios criminosos criam para tentar despistar a atuação da polícia”, comenta o delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, da GCCO.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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