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Mulheres militares ganham reconhecimento e ocupam funções de comando em unidades da PM

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O dia 20 de outubro é uma data histórica para a Polícia Militar de Mato Grosso: É quando se comemora o Dia da Mulher Policial Militar, uma data para celebrar e homenagear as militares femininas, presentes em todas as áreas da atividade policial, inclusive no comando de unidades operacionais na Capital e no interior.

A data rememora 1983, quando o Governo do Estado criou o Pelotão Feminino para executar, à época, missões no trato com menores infratores ou abandonados, e com mulheres envolvidas em infrações penais. Quase 40 anos depois, a PMMT tem uma mulher à frente de seu comando-geral adjunto, a coronel Francyanne Siqueira Chaves, que assumiu a função em abril deste ano. 

Para a coronel, ocupar uma função no alto comando da instituição é uma forma de reconhecimento a todas as mulheres que compõem a corporação. “Uma mulher ocupando uma função de grande importância, é uma valorização muito grande, uma forma de destacar o trabalho da mulher dentro da instituição, que eu encaro como uma grande responsabilidade”, afirma a comandante-geral adjunta.

“Responsabilidade” também é a palavra utilizada pela tenente-coronel Susane Tamanho, que está há 22 anos na PMMT. Em abril deste ano, a militar assumiu a função de comandante da Força Tática do Primeiro Comando Regional, sediado em Cuiabá. “O que a gente mais preza é ter a dedicação para melhoria do serviço prestado a sociedade. A Força Tática, hoje, representa a segunda maior unidade de patrulhamento tático do Estado. Temos essa responsabilidade de fazer com que o policial esteja preparado para ofertar um serviço de excelência”, destaca.

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As mulheres da PM estão presentes em todos os 15 Comandos Regionais de Mato Grosso, desempenhando, também no interior do Estado, funções de comando, como a sargento Andréa das Graças Camilo Souza, que hoje é comandante do Núcleo da PM de Alto Paraguai. Para a sargento, o desafio no comando do NPM é enfrentado diariamente.

“É se tornar uma pessoa melhor dentro da profissão, pois a PM abrange todos os lares, está em todo lugar. Em Alto Paraguai, a única força policial é o NPM que comando, então estamos muito mais atentos e olhando a comunidade em um todo. Precisamos de um trabalho voltado para a comunidade, construindo a segurança pública de acordo com a tradição cultural e da sociedade onde estamos”, completa a sargento.

Mesmo com uma intensa rotina policial, administrativamente e operacionalmente, as mulheres policiais militares também precisam conciliar os seus tempos com a família. E todas elas não abrem mão de estarem sempre juntas de seus companheiros e filhos.

“Quando estou com a minha família, com meu esposo e minha filha, procuro me dedicar integralmente a eles e deixar o trabalho para depois. Da mesma forma quando estou no trabalho me dedico integralmente. Precisamos saber dosar e não abandonar nenhum dos lados, e sempre dar continuidade ao nosso trabalho”, afirma a comandante-geral adjunta, coronel Francyanne.

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A tenente-coronel Susane cita que o apoio da família é a base de tudo, inclusive para o fortalecimento do trabalho. Susane é mãe de trigêmeas, que atualmente têm dois anos e três meses. “Em 2019 tivemos surpresa das nossas filhas e ainda é um desafio muito grande. Na PM adquirimos muitas habilidades e, entre elas, nos organizamos da melhor maneira possível para desempenhar os serviços e atender nossa família”, ressalta.

A sargento Andréa admite que não é fácil ter duas grandes funções, ser comandante e mãe de duas meninas, de 15 e 10 anos. “Fácil naõ é, mas eu sempre fui combatente, operacional. No ano de 2020 fui incentivada por uma outra mulher comandante, a estar onde estou. Esse é um clamor meu, de ser reconhecida por ter capacidade de liderar, minha carreira foi marcada por desafios e por isso me encontro na PM”, finaliza a terceira-sargento.

Seja nas operações policiais, nos serviços burocráticos, no trânsito ou na saúde, elas conquistaram com competência, perseverança e profissionalismo o seu lugar de destaque. Atualmente, o efetivo feminino na PMMT é composto por cerca 549 policiais – coronéis, tenentes-coronéis, majores, capitãs, tenentes, sargentos, cabos e soldados.

Fonte: PM MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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