POLÍCIA
Operação apura mercado receptador de peças de alto valor furtadas de caminhões em MT
POLÍCIA
A Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (07.12), em Rondonópolis, a terceira fase da Operação Mercado Paralelo que investiga empresas envolvidas com furto e receptação de peças de caminhão. A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) do município cumpre três mandados de busca e apreensão contra o proprietário e em duas empresas do ramo de venda de peças na cidade.
A investigação da Derf de Rondonópolis apura os crimes de receptação qualificada e associação criminosa estabelecida a partir do conluio com executores dos furtos, especialmente, de peças de alto valor no mercado, como módulo de motor, módulos arla, cervo de embreagem, com valor médio de R$ 15 mil.
A Polícia Civil apurou que os furtos, geralmente, eram praticados durante o período noturno, em locais onde os caminhões pernoitam, como pátios de postos de gasolina e acostamentos de rodovias. Os autores dos furtos retiravam as peças com grande habilidade e em curto espaço de tempo, de maneira que os motoristas só percebiam o crime no dia seguinte, no momento de religar o caminhão. Uma mulher foi identificada na quadrilha como a responsável pela ocultação das peças e recebimento dos valores após a venda.
Primeiras fases
Três envolvidos investigados na primeira fase da Operação Mercado Paralelo, em 2021, foram condenados pelo juízo da 2a Vara Criminal de Rondonópolis. Dois deles também respondem a processo penal pela Comarca de Comodoro.
As investigações da Derf apontaram que dois indiciados na fase anterior são proprietários de estabelecimentos comerciais destinados à venda de peças de caminhões e teriam contratado dois criminosos, investigados em 2021, para executar os furtos e depois revender as peças em suas lojas de autopeças. Nesta nova fase da operação, a dupla de empresários é investigada como parte do núcleo relacionado aos receptadores das peças furtadas.
“O atual inquérito destina-se à apuração da responsabilidade penal dos responsáveis pela compra e revenda de peças de caminhão produtos de crime de furto”, explica o delegado titular da Derf de Rondonópolis, Santiago Sanches.
Mercado ilícito
Com os elementos coletados nas fases anteriores da operação, a Polícia Civil reuniu informações que levaram a indícios de que o grupo criminoso esteve envolvido em diversos furtos de caminhões praticados nas cidades de Rondonópolis, Barra do Garças, Primavera do Leste, Sorriso e Sinop.
“Desta forma, representamos à Justiça pela busca e apreensão nos estabelecimentos comerciais e na residência do dono dessas empresas para a busca por de peças produto de crime, anotações, entre outros vestígios e provas relacionados aos crimes apurados nos autos”, acrescentou o delegado.
A investigação apurou que os donos das empresas investigadas receptaram as peças furtadas nos referidos crimes. Em buscas, realizadas em 2021, durante a segunda fase da operação, os policiais da Derf apreenderam peças furtadas de uma transportadora de Rondonópolis.
O empresário alvo desta terceira fase da operação é proprietário de duas empresas de venda de peças, ambas localizadas no mesmo prédio comercial em Rondonópolis. A Polícia Civil
identificou o envolvimento dele a após o cumprimento dos mandados de busca na segunda fase da operação, quando foram apontados indícios de que ele ocultaria peças furtadas.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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