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Operação conjunta apreende 44 toneladas de agrotóxicos adulterados em Campo Verde

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Uma ação conjunta, entre a Polícia Civil de Mato Grosso e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), levou à localização e apreensão de 44,5 toneladas de defensivos agrícolas adulterados e 22 mil produtos de uso veterinários irregulares, em uma empresa de Campo Verde, nesta quarta-feira (28.09). O material apreendido está estimado em R$ 5 milhões. 

A carga de produtos foi localizada após uma fiscalização de combate à venda de insumos agropecuários ilegais, realizada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e superintendência local do Ministério da Agricultura e equipes de Goiânia e de Brasília. 

Um exame, realizado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, detectou altos níveis da substância Fipronil no fígado de um bovino abatido em frigorífico com Serviço de Inspeção Federal, o que desencadeou a fiscalização em uma propriedade rural. A substância não tem autorização para uso veterinário. 

A empresa, que atuava na revenda dos produtos, foi interditada pelo órgão federal e os proprietários presos pela GCCO por falsificação, corrupção e adulteração de produtos para fins terapêuticos. O casal, de 42 e 50 anos, foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil, em Campo Verde, e autuado em flagrante por crimes contra a saúde pública e relações de consumo. 

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Com o engenheiro agrônomo, que responde pela empresa autuada, os policiais civis localizaram uma carteira de habilitação em nome de outra pessoa. 

“Os resultados da operação refletem a importância da ação conjunta e integrada com o Ministério da Agricultura, para combater atividades ilícitas com insumos agropecuários, que podem colocar em risco o agronegócio de Mato Grosso”, destaca o delegado da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira. 

Para o Mapa, a operação demonstra a importância da integração e atuação do órgão federal na proteção da saúde animal, vegetal e pública, que agiu, desde a detecção dos resíduos de substâncias nocivas na carne dos animais, planejamento, investigação e identificação do produto à punição administrativa e penal dos infratores, com o apoio da Polícia Civil de Mato Grosso.

A ação resultou em um auto de infração, dois termos de apreensão, um termo de interdição e nas prisões em flagrante. A fiscalização contou com apoio da equipe da Delegacia de Campo Verde.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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