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Operação cumpre ordens judiciais contra associação criminosa formada para lesar empresa mineradora

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A Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (11.07) a Operação Juvenal para cumprimento de 12 mandados judiciais de prisão temporária e de busca e apreensão contra um grupo investigado por associação criminosa e furto qualificado em Vila Bela da Santíssima Trindade.

Foram expedidos sete mandados de busca e apreensão e cinco de prisão temporária, com alvos nas cidades de Pontes e Lacerda, Cáceres e Cuiabá.

Investigação

Durante o atendimento a uma ocorrência de homicídio, na região do Rio Sararé, a equipe da Delegacia de Vila Bela flagrou dois supostos seguranças transportando cerca de 200 quilos de cabos de cobre.

Após questioná-los, os policiais verificaram que os seguranças trabalham em uma mineradora da região, estavam de folga e teriam retornado ao local de trabalho para furtar pertences da empresa.

A equipe policial fez levantamentos preliminares para apuração do crime e os objetos recuperados foram devolvidos à empresa.

Na sequência, após essa primeira ação, a Polícia Civil em Vila Bela passou a receber vários comunicados de infrações que eram cometidas na área da mineradora, com destaque para o furto de materiais e recebimento de valores para que garimpeiros explorassem ilegalmente a área da mina.

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A investigação foi aprofundada e apurado que alguns seguranças estavam em conluio com garimpeiros para a exploração da área da mineradora. De acordo com o delegado João Paulo Berté, o papel os seguranças permitir o ingresso dos garimpeiros na área da mineradora e avisá-los das ações da polícia e de outros seguranças que não participavam do esquema.

Após as diligências e coleta de informações pela equipe policial, a Polícia Civil representou à Justiça pela prisão temporária e busca e apreensão domiciliar contra os alvos investigados. Os pedidos foram deferidos pelo juízo da comarca com parecer do Ministério Público.

Participaram da operação, as Delegacias de Vila Bela, Pontes e Lacerda e Jauru; Núcleo de Inteligência Regional de Pontes e Lacerda, Delegacia Especializada de Fronteira e Delegacia de Repressão a Entorpecentes.

A operação levou o nome do poeta romano Juvenal, que insculpiu a frase em latim “Quis custodiet ipsos custodes?” traduzida como “Quem há de vigiar os próprios vigilantes?”.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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