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Operação da Polícia Civil cumpre 136 ordens judiciais e mira envolvidos na lavagem de capitais do tráfico em Sinop

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A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta manhã (21.03) a Operação Follow The Money, coordenada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Sinop, para o cumprimento de 136 ordens judiciais contra investigados envolvidos em lavagem de dinheiro oriunda do tráfico de drogas no município.

São cumpridos 56 mandados de busca domiciliar, 60 prisões temporárias, 17 ordens de bloqueios bancários, dois sequestros e cautela de veículos e a suspensão das atividades e doação de medicamentos de uma farmácia em Cuiabá.

Os mandados foram cumpridos em cidades de três estados – Mato Grosso (Alta Floresta, Colíder, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Peixoto de Azevedo); Pará (Abaetetuba) e Mato Grosso do Sul (Campo Grande).

As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara Criminal de Sinop, após representação da Derf Sinop, baseada nas investigações realizadas pela equipe da unidade com o apoio do Núcleo de Inteligência da regional.

Apreensão de maconha em 2022

As investigações se desenvolveram a partir de uma apreensão de 400 tabletes de maconha, localizados pela Derf de Sinop, em uma chácara na zona rural da cidade, em julho de 2022.
Maconha apreendida em julho de 2022, que originou a investigação 

A partir da localização da droga, a equipe da unidade especializada revelou um esquema de lavagem de dinheiro criado sustentado a partir do tráfico de drogas na cidade. Foi apurada a existência de empresas fantasma e também de empresas reais que dissimulavam o capital ilícito dando a aparência de licitude às transações.

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Um DJ de Sinop era o responsável por fazer os repasses de valores. Ele é alvo de mandado de prisão. Esses valores eram destinados ainda a manter a ostentação de familiares de líderes da facção criminosa que atua no estado de Mato Grosso, que se encontram custodiados na Penitenciária Central do Estado.

São alvos da operação Follow the Money familiares do líder da organização criminosa em Sinop – esposa, cunhada e um irmão do líder. Além disso, o criminoso é alvo de buscas na cela da unidade prisional onde ele está detido.

Uma das empresas que realizavam a lavagem do dinheiro do tráfico é uma farmácia em Cuiabá, que teve as atividades suspensas judicialmente. Os medicamentos apreendidos serão doados à secretaria de saúde do município.

Efetivo mobilizado

A operação mobilizou 92 equipes de Delegacias da Polícia Civil nas cidades mato-grossenses onde serão cumpridos os mandados judiciais e apoio das Regionais de Sinop, Rondonópolis, Tangará da Serra, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Juína e Nova Mutum; unidades da Diretoria de Atividades Especiais e da Diretoria Metropolitana e aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas de Segurança Pública (Cioaper).

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A operação ainda contou com apoio investigativo da Diretoria de Inteligência e da Diretoria de Atividades Especiais (DRE, DRCI e GCCO).

Em Alta Floresta, o apoio da Regional e da Divisão de Roubos e Furtos da Delegacia do município foi fundamental para o cumprimento de 12 ordens judiciais oriundas da investigação da Operação Follow the Money. 

Os delegados coordenadores da operação farão entrevista coletiva com a imprensa, às 9h30 desta quinta-feira, na Delegacia Regional de Sinop.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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