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Operação Ronuro cumpre 22 mandados contra associação criminosa envolvida em crimes ambientais

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), deflagrou nesta terça-feira (16.05), a Operação “Ronuro” para cumprimento de 22 mandados judiciais contra uma associação criminosa que vinha agindo na extração e desmatamento ilegal de madeira, na região norte do estado.
O cumprimento das ordens judiciais contam com apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), e Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), além das equipes policiais das Diretorias do Interior e de Atividades Especiais.
As ordens de buscas e apreensões têm como alvos endereços de pessoas físicas e jurídicas, em quatro municípios do norte de Mato Grosso – Cláudia, Feliz Natal, Nova Ubiratã e Sorriso.
Além dos mandados de busca e apreensão, os locais ondem funcionam as madeireiras serão bloqueados e terão as atividades suspensas, até o término das investigações.

Investigação
As investigações iniciaram no segundo semestre de 2019, após denúncias de que pessoas envolvidas no comércio de madeira na região estavam praticando ilícitos ambientais e fazendo a extração ilegal na Estação Ecológica Rio Ronuro.

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Após a pandemia da Covid, no mês de fevereiro de 2022 as diligências foram intensificadas pela Dema para identificar os agentes responsáveis pelo dano ambiental, com a extração e desmatamento ilegal da vegetação nativa preservada na estação ecológica situada em Nova Ubiratã.
Conforme a apuração, a associação criminosa cometia o desmatamento visando lucro financeiro a qualquer custo, com a destruição da vegetação e sem se preocupar com os danos ambientais, a fauna e tampouco a sociedade local e mato-grossense.

Os indícios apontam que integram esse grupo investigado, agentes políticos, madeireiros, empresas transportadoras, pessoas físicas e jurídicas, que vinham se beneficiando com a extração, desmatamento e o comércio das madeiras retiradas ilegalmente da Estação do Rio Ronuro.
“A área conta com uma biodiversidade de extrema importância para o meio ambiente e este tipo de ação humana, quando excede os limites da lei, prejudica o espaço natural e as espécies que ali vivem, além da sociedade como um todo”, destacou a delegada titular da Dema, Liliane Murata, acrescentando que a operação visa à responsabilização criminal dos investigados pela prática de ilícitos ambientais que prejudicaram a estação ecológica.

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Esquema criminoso
A investigação da Polícia Civil apurou que os proprietários das madeireiras são agentes políticos e empresários locais, que utilizam terceiros como “laranjas” para mascarar o comércio irregular da matéria-prima, burlar a administração pública ambiental e fiscal, praticando o crime ambiental e a sonegação de impostos, além do prejuízo ao meio ambiente e social.

Operação Ronuro
O nome faz referência à área Estação Ecológica (Esec) Rio Ronuro, localizada no município de Nova Ubiratã, criada pelo Decreto n. 2.207 de 23 de abril de 1998. A estação abrange uma área aproximada de 131.795 hectares, cujo objetivo é proteger o ambiente natural e os ecossistemas existentes. É uma unidade de conservação estadual.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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