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Operação Xeque-Mate apreende mais de R$ 6 milhões em promissórias e cheques com grupo criminoso

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Aproximadamente R$ 6 milhões em cheques, promissórias e valores em espécie foram apreendidos pela Polícia Civil durante os cumprimentos de 14 mandados de busca e apreensão na Operação Xeque-Mate, deflagrada na última sexta-feira (04.11) contra um grupo investigado por receptação qualificada, lavagem de capitais e associação criminosa.

As buscas resultaram também na apreensão de armas de fogo, inclusivo um fuzil de calibre 556; anabolizantes, receituários e carimbos em nomes de profissionais de medicina. Os aparelhos celulares dos investigados passarão por extração e análise de dados.

Sete investigados, inclusive o líder da quadrilha, foram presos, e outros três foragidos são procurados pela Polícia Civil. As prisões preventivas foram decretadas pela 2a Vara Criminal da Comarca de Sorriso, com base na investigação conduzida pela Delegacia de Sorriso. Além dos 24 mandados de buscas e de prisões, a operação incluiu ainda o afastamento de sigilo temático e sequestro de bens dos envolvidos.

A investigação apurou que no período de pouco mais de três anos, a quadrilha movimentou quantias equivalentes a R$ 70 milhões para diluir produtos originados de ações de roubo e furto de defensivos agrícolas.

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Imagens: Christiano Antonnucci/Secom-MT

Atuação dos envolvidos

O trabalho investigativo realizado pela equipe da Delegacia de Sorriso identificou o modo de atuação da quadrilha armada que tinha atuação em diversas frentes criminosas. Enquanto quatro integrantes atuavam na receptação de defensivos agrícolas e cargas de soja. Outra parte da quadrilha era responsável pela lavagem de capitais, incluindo a venda e revenda de automóveis.

Um dos integrantes do esquema criminoso trabalha como professor de ensino básico e na declaração dele à Receita Federal, o rendimento bruto do profissional informado foi de R$ 10 mil mensais. Contudo, em nome do professor, a investigação constatou que, no período de 38 meses ele, foram creditados em suas contas bancárias quase R$ 7 milhões. Ou seja, o rendimento mensal real dele seria de, aproximadamente, R$ 175 mil, o que foi comprovado que era oriundo de diversas fontes ilícitas, sendo uma delas o comércio ilegal de defensivos agrícolas roubados.

Uma revenda de veículos em Sorriso era a principal fonte de lavagem de capitais da quadrilha, com a compra e venda de automóveis de luxo. Apesar dos veículos serem registrados em nome de terceiros, o líder da quadrilha mantinha a posse até que fossem revendidos pela empresa em Sorriso.

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A investigação demonstrou ainda que as transações financeiras da revenda de veículos demonstraram uma desproporção entre o valor faturado pela empresa e o valor movimentado em suas contas, que chegou a R$ 55,767 milhões.

Outras movimentações milionárias

Um dos investigados trabalhava em uma farmácia e tinha como rendimento mensal declarado o salário de R$ 2.400,00. Porém, ele movimentou em suas contas bancárias a quantia de R$ 1,446 e reside em um imóvel no valor de 500 mil reais.

Outra atividade utilizada pelo grupo criminoso para diluir o dinheiro angariado com as atividades ilícitas era a compra e venda de joias. O pequeno volume e alto valor de joias, relógios e diamantes tornou atrativa a atividade para esquentar os ativos da quadrilha. Um dos integrantes fazia, periodicamente, a oferta de joias para venda, especificamente para traficantes.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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