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Pai é preso por estupro cometido contra a própria filha em Novo Mundo

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Um homem de 54 anos foi preso, nesta quarta-feira (21.09) pela Polícia Civil, em uma comunidade rural do município de Novo Mundo, no norte do estado, por abusar sexualmente da própria filha desde os 13 anos. A vítima tem atualmente 21 anos.

A investigação, conduzida pela Delegacia da Polícia Civil de Guarantã do Norte, apurou que a série de abusos sexuais, precedida de ameaças, começou quando a vítima ainda era adolescente. Os abusos resultaram em duas gestações e danos psicológicos à vítima.

Os investigadores se deslocaram, ainda na madrugada desta quarta-feira, até a zona rural do município de Novo Mundo, para cumprir o mandado de prisão deferido pelo juízo da Comarca de Guarantã do Norte.

“A equipe da delegacia se empenhou para solucionar este crime e, com a prisão do autor, dar uma resposta à vítima, que vivia em uma comunidade bem afastada, na zona rural de Novo Mundo. Além disso, a investigação dá uma resposta de que não há impunidade para esse tipo de delito e estimula outras vítimas a denunciarem abusos sexuais”, explicou o delegado responsável pela investigação, Lucas Lelis.

O delegado destaca ainda que a apuração dos fatos apontou que a comunidade, onde a vítima vivia, tinha conhecimento do que ocorria. Contudo, nenhuma denúncia anterior chegou aos órgãos assistenciais, de proteção ou da polícia para auxiliar a jovem. O autor do estupro apresentava um cuidado excessivo e ciúmes em relação à vítima. “Era de conhecimento da comunidade, mas ninguém procurou nenhum órgão, seja policial ou de assistência, para denunciar os fatos”, comentou o delegado de Guarantã do Norte.

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Abusos e ameaças

Conforme os relatos, os abusos começaram aos 13 anos, com toques lascivos do agressor no corpo da vítima, junto com ameaças de castigos físicos, caso contasse a alguém. Quando a vítima fez 17 anos, o investigado se aproveitou de uma situação em que ficou a sós com ela e forçou a primeira relação sexual, de forma não consensual.

Em algumas ocasiões, esperava todos da casa dormirem e ia ao quarto dela. Em outras, inventava desculpas para que a filha o acompanhasse até determinado lugar e a arrastava para o mato, onde forçava relações sexuais. Ele ordenava que ela dormisse de saia ou vestido e, em caso de desobediência, a agredia com tapas, puxões de cabelo e até mesmo com uma corrente.

Violência psicológica

A violência não era apenas física e sexual. A vítima passava por diversas privações de relacionamento, como não poder conversar com os próprios irmãos.

Ao completar 18 anos e descobrir como utilizar métodos contraceptivos, a vítima foi impedida pelo pai. Entre outras proibições, não podia ter senha no celular e tentou quebrar o aparelho ao descobrir que a filha havia anotado o número da polícia.

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Recentemente, a jovem conheceu um namorado, com quem correspondia por uma rede social. Ao ver as conversas, o pai a proibiu de manter contato com ele e destruiu seu celular. Pouco tempo depois, a vítima contou sobre os abusos e o rapaz a encorajou a procurar ajuda da polícia.

O delegado Lucas Lelis explica que, durante uma das ameaças, o pai disse à vítima que, se fosse preso, após sair da cadeia a mataria e iria ‘fazer o regaço’.

No início deste mês, o criminoso voltou a agredir fisicamente a filha, além de obrigá-la a manter com ele, mais uma vez, relação sexual não consensual. Na oportunidade, avisou que dois dias depois voltariam a manter relação. No dia marcado para sofrer mais um abuso, 14 de setembro, a jovem conseguiu fugir e buscar ajuda.

A Delegacia de Guarantã do Norte tomou conhecimento do caso e iniciou a investigação para apurar as informações, que resultaram na representação à Justiça pela prisão do autor do crime. Foram requisitados exames periciais que serão anexados ao inquérito policial.

Os abusos sexuais resultaram em duas gestações. Será solicitado pela Polícia Civil o acompanhamento assistencial e psicológico para a vítima.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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