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PM registra redução de crimes durante Operação Carnaval

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A Polícia Militar de Mato Grosso registrou redução de 58% nos homicídios, durante a Operação Carnaval 2024, em comparação com o ano anterior. Neste ano, foram contabilizadas 10 ocorrências com morte, enquanto no ano passado, 24. O policiamento foi intensificado para aumentar a segurança da população durante o período festivo.

A Operação Carnaval foi lançada na última sexta-feira (09.02) e encerrada nesta quarta-feira (14.02). O policiamento foi reforçado com efetivo de 3.193 policiais militares, em 96 pontos de concentração de festas, que reuniram aproximadamente 300 mil pessoas.

O balanço apresentado pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, apontou ainda redução de 21% nos furtos, sendo 315 casos em 2023 e 248, neste ano, bem como a diminuição de 5% nos roubos, de 46 delitos para 43, respectivamente.

Durante os dias de festividades, 54 pessoas foram conduzidas à delegacia, uma arma foi apreendida, 49 veículos foram apreendidos, 189 veículos foram notificados e aproximadamente 6 kg de entorpecentes apreedendidos.

Conforme o coronel Mendes, a Polícia Militar registrou uma redução de 55% de ocorrências registradas nos locais de Carnaval. Foram 99 em 2023 e 44 este ano, entre elas apreensão de drogas, ameaça, desobediência e direção perigosa. Mendes ainda reforçou que essa operação só foi possível com os investimentos aplicados na Segurança Pública pelo Governo do Estado, desde a renovação de armas, viaturas e equipamentos de segurança de última geração.

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“Não tivemos nenhum homicídio nas concentrações de festas e nenhuma morte nas rodovias estaduais em virtude do Carnaval, o que para nós, significa uma ação muito exitosa desde o planejamento até a execução de toda parte operacional da operação. Esse resultado reflete demonstra o quanto a Polícia Militar está prepara e presente em todos os municípios do estado para garantir à população a sensação de segurança”, enfatizou.

O subchefe do Estado Maior, coronel PM Wilker Soares Sodré, também enalteceu o trabalho dos policiais militares e destacou que, mesmo durante o período festivo, houve o policiamento ostensivo e preventivo em todo estado.

“Quero destacar o esforço dos policiais militares não somente nos locais de Carnaval, mas essa segurança foi transmitida para todos os bairros e municípios do estado que não tiveram festas. O policiamento ostensivo e preventivo ocorreu de forma simultânea, em cada canto do estado, principalmente em pontos turísticos”, afirmou.

Além do efetivo policial dos batalhões de área, o efetivo nas ruas foi reforçado com equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran), Policiamento Montado (Cavalaria) e Proteção Ambiental (BPMPA), bem como as companhias de Força Tática, Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) e alunos-soldados em formação.

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Fonte: PM MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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