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Polícia Civil apreende 400 litros de agrotóxico contrabandeado na região de Querência

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Mais de 400 litros de defensivos agrícolas contrabandeados foram apreendidos, na tarde desta sexta-feira (10.02), em uma ação conjunta da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), no município de Querência (945 km a nordeste de Cuiabá).

Um homem que fazia o transporte da carga de agrotóxico foi preso em flagrante. O produto contrabandeado do Paraguai era transportado em uma caminhonete Chevrolet S-10 em embalagens de fertilizantes e seria utilizado em plantações de alimentos em propriedade rural na região.

A apreensão do agrotóxico ocorreu dentro de um trabalho de inteligência da Dema, que após levantamentos sobre o transporte do produto ilícito, repassou as informações para equipe da PRF, que realizou a abordagem do veículo. Na caminhonete foram apreendidos 10 galões de defensivos contrabandeados denominados “Paraquat agrotóxico”.

Diante dos fatos, o suspeito foi conduzido à Delegacia de Querência, onde após ser interrogado foi autuado em flagrante por crime ambiental de contrabando.

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O delegado da Dema, Alexandre Vicente, explica que o contrabando de defensivos agrícolas no Brasil envolve a entrada de substâncias proibidas, assim como o ingresso de produtos de concentração bem mais elevada do que o permitido pela legislação sanitária o que acarreta riscos de contaminação do meio ambiente, bem como poluição química do solo, lençol freático, fauna, podendo acarretar danos à saúde pública.

“O defensivo agrícola é um aliado da lavoura e dos produtores rurais, mas deve ser entregue comercializado e utilizado de acordo com as normas sanitárias vigentes”, disse o delegado.

Diferente dos casos de falsificação, a negociação de produto contrabandeado não omite ao comprador de que se trata de um produto ilegal, pois, para a comercialização os criminosos utilizam-se de empresas “de fachada” e, em alguns casos, de canais formais que com suas logísticas de venda e de distribuição, introduzem as mercadorias ilícitas no mercado em meio aos produtos legais e isso poderá causar dano ao meio ambiente e a saúde do cidadão.

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Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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