POLÍCIA
Polícia Civil conclui investigação e prende falso cantor que extorquiu vítima idosa em VG
POLÍCIA
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande cumpriu no fim de semana a prisão preventiva de um criminoso que praticou extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima e majorada pelo concurso de pessoas e emprego de arma de fogo. Com base em investigação da delegacia especializada, a 2a Vara Criminal de Várzea Grande expediu o mandado contra o investigado de 34 anos e um comparsa dele, que está foragido.
W.C.H.N., ou Wilson Bola, é conhecido nacionalmente por liderar uma quadrilha especializada em aplicar o golpe do ‘falso mecânico’ contra pessoas idosas. A investigação da DERF apurou que ele e o comparsa, ambos naturais de Guarulhos (SP), planejavam milimetricamente os crimes, investindo alto em logística, com passagens áreas, locação de veículos de alto padrão e hospedagens em hotéis diversificados, e percorriam vários estados do Brasil deixando um rastro de prejuízo para as pessoas idosas em diversas cidades.
Modus operandi
O investigado se passava por cantor e chegava nas cidades dizendo que queria fazer um show. Junto com comparsas, ele monitorava os idosos em supermercados e postos de saúde, esperava a vítima sair com o veículo e saíam no encalço. Em seguida, jogavam algum objeto contra o veículo do idoso para provocar a parada ou redução da velocidade, emparelhavam com o veículo e, sem que o a vítima percebesse, jogavam um produto sobre o capô do veículo para provocar fumaça, “alertando” que o carro estaria com problemas mecânicos e forçando o idoso a descer do veículo.
No momento em que a vítima descia do veículo, os criminosos entravam em cena, dividindo as funções e aplicando o golpe do falso mecânico. A intenção era fazer com o que o idoso pagasse pelo falso conserto. Com o cartão da vítima já na máquina, os criminosos digitavam um valor alto. A vítima só ia perceber muito tempo depois, não havendo mais possibilidade de bloqueio do valor.
No dia 24 de agosto deste ano, W.CH.N. e o comparsa, que teve a prisão também decretada, colocaram o plano criminoso em ação, contra um idoso, morador de Várzea Grande. A Derf apurou que, inicialmente, os investigados pretendiam aplicar “somente” o golpe do “falso mecânico” contra o idoso. Porém, a ação criminosa, planejada no começo como estelionato, evoluiu para o crime de extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima e majorada pelo concurso de pessoas e emprego de arma de fogo.
A vítima, de 74 anos, trafegava com o seu veículo pela Avenida Eduardo Gomes, no centro da cidade, e ia para uma consulta médica. O idoso ouviu um forte barulho em seu carro, sendo que, em logo em seguida, o Chevrolet Tracker, conduzido pela dupla, emparelhou com o veículo da vítima e os criminosos “alertaram” o idoso de que o seu veículo estava enfumaçando. os criminosos seguiram com o carro e pararam na rua lateral.
O idoso parou o veículo e desceu para verificar o que havia ocorrido, abriu o capô, verificou que não havia nenhuma fumaça, mas constatou que haviam quebrado uma lanterna. Em seguida, o investigado se aproximou, dizendo que era gerente de uma concessionária e simulando entender de mecânica, ofereceu ajuda e começou a mexer no veículo, se dispondo a acionar um mecânico e um guincho. Ele pegou o celular e simulou que estava ligando para um mecânico.
O idoso ainda tentou se livrar da situação, argumentando que precisava ir ao posto de saúde, mas, o indiciado deu continuidade ao plano criminoso e se dispôs a acompanhá-lo e aguardar o ‘mecânico”, enquanto o idoso faria a consulta médica. Ao chegar na frente do posto de saúde, novamente W. abriu o capô e continuou simulando que estava mexendo nas peças do motor.
O idoso contou à equipe de investigação que teve um mal pressentimento e não demorou no posto de saúde. Ao retornar ao seu veículo, se deparou com o comparsa junto com W.CH.N., que se apresentou como mecânico. A vítima desconfiou, o que deixou um dos criminosos furioso e o falso mecânico ordenou que o comparsa levasse o idoso para a rua lateral, menos movimentada.
A vítima afirmou que, temendo por sua vida, tentou argumentar que seu veículo não estava com nenhum problema mecânico e que deveria descer. Contudo, Wilson Carvalho ficou furioso e sacou uma arma de fogo dizendo: “você vai sim, vai para onde eu mandar”! Sob a mira da arma, o idoso dirigiu até a rua paralela, onde o falso mecânico os aguardava, que entregou uma máquina de cartão ao comparsa e ordenou que a vítima entregasse o cartão bancário.
Foram registrados R$ 4.980,00 na máquina e ordenado ao idoso que digitasse a senha. A vítima pôs a senha errada e foi ameaçada para que digitasse a senha correta, caso contrário o levaria para o matadouro. Assim, a vítima foi lesada no valor de quase cinco mil reais.
Além do valor extorquido, a dupla criminosa tentou efetuar compras com o cartão, porém, bloquearam o cartão. Os dois ficaram furiosos e passaram a xingar o idoso e ameaçaram matá-lo. O obrigaram a desbloquear um aplicativo bancário e fizeram duas transferências via Pix, uma de R$ 4.970,00 e outra no valor de R$ 2.700,00 reais.
No total, os criminosos extorquiram da vítima R$ 12.650,00, valor proveniente de um empréstimo que o idoso fez para reformar a sua casa. “Devido ao crime perpetrado pelos investigados, o idoso está pagando as parcelas sem usufruir do dinheiro”, destacou a delegada Elaine Fernandes.
Apesar da demora no registro do boletim de ocorrência, a DERF conseguiu fazer o bloqueio de R$ 4.980,00 e o valor, que foi passado em cartão, foi efetivado no dia 29 de novembro para a conta da vítima.
Histórico criminal
Os investigados são comparsas e conterrâneos de Guarulhos. Para cometer o crime em Várzea Grande, a dupla investiu em logística: vieram para a cidade de avião, locaram um veículo Chevrolet Tracker, e se hospedaram em hotéis com diárias caras. Na data do roubo, os dois se hospedaram em um hotel em Cuiabá e, no dia seguinte, foram para um hotel de Várzea Grande, no intuito de dificultar a investigação.
Em setembro deste ano, o líder da quadrilha foi preso com outros dois comparsas, em Dourados (MS). Em um hotel em Campo Grande, onde a quadrilha se hospedou, foram apreendidos diversos materiais e evidências dos crimes praticados.
A titular da DERF de Várzea Grande destaca o empenho da equipe de investigação Fox Romeu. “O resultado positivo é fruto do trabalho de dois investigadores comprometidos com a missão, que trabalharam incansavelmente para a elucidação da autoria, não medindo esforços para que a investigação atingisse êxito”, finaliza a delegada Elaine Fernandes.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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