POLÍCIA
Polícia Civil conclui investigação sobre morte de adolescente e indicia autor por homicídio qualificado
POLÍCIA
A Delegacia da Polícia Civil de Rondolândia, na região noroeste do estado, concluiu nesta quarta-feira (07.06) o inquérito que apurou a morte do adolescente Kaique Firme da Silva Paes, de 17 anos, e indiciou o autor, C.S. por homicídio qualificado por motivo fútil.
Kaique foi atingido por golpes de canivete quando estava em uma festa no barracão de uma igreja de Rondolândia, na noite do dia 28 de maio. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado a uma unidade de saúde na cidade de Cacoal, em Rondônia, mas foi a óbito no trajeto.
A equipe de investigação apurou que o indiciado estava no mesmo local que a vítima e havia discutido com sua companheira e a agredido, provocando sangramento. Após a discussão, a mulher foi ao banheiro para se limpar, quando a vítima tentou ajudá-la, pois a havia conhecido horas antes durante a festa.
O indiciado, ao ver que a mulher foi auxiliada pela vítima, se aproximou de Kaique e o atacou com um canivete, impossibilitando a defesa do adolescente. Kaique foi socorrida imediatamente por populares que presenciaram o crime. O autor e sua companheira fugiram do local, sem prestar socorro.
A investigação apurou ainda que o autor do homicídio só não continuou desferindo mais golpes porque a vítima conseguiu se esconder debaixo de uma caminhonete que estava próximo ao local do evento.
No decorrer das diligências, os investigadores conseguiram identificar o autor do crime que, posteriormente, se apresentou à Polícia Civil e entregou a arma usada no homicídio, permanecendo em silêncio durante interrogatório.
O delegado Mateus Reiners concluiu o inquérito apontando, diante das evidências reunidas, o homicídio qualificado por motivo fútil.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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