Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLÍCIA

Polícia Civil conclui investigações sobre homicídios cometidos pelo mesmo autor em Rondonópolis

Publicados

POLÍCIA

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rondonópolis concluiu as investigações sobre homicídios ocorridos nos anos de 2012 e 2022, cujo autor é E.D.F.R.,de 34 anos de idade.

O primeiro crime esclarecido pela Polícia Civil foi a morte de Elias Ribeiro, de 41 anos, ocorrida no bairro Parque São Jorge, em outubro de 2012. A vítima foi encontrada morta, dentro da própria residência, e apresentava diversos ferimentos no tórax e no rosto causados por uma arma cortante.

Nesta terça-feira (18.10), E.F.R. foi formalmente interrogado na Delegacia de Homicídios e confessou que matou seu tio Elias com golpes de tesoura, que atingiram várias partes do corpo da vítima. Ao ser questionado sobre o motivo do crime, o autor disse que matou o tio por causa da discussão sobre a propriedade de uma casa. O investigado dizia ter direitos sobre a casa onde o tio morava.

Já o segundo homicídio esclarecido ocorreu em março deste ano, no Jardim Paineiras, e vitimou Rafael da Silva Santos, de 21 anos. A vítima estava na casa, acompanhada de uma criança de dois anos e de um adolescente de 16 anos, quando um homem com capacete entrou na casa e atingiu Rafael com diversos disparos na cabeça, que foi a óbito no local. A criança e o adolescente não se feriram.

Leia Também:  PRF apreende pasta base de cocaína em Várzea Grande/MT

O criminoso confessou durante a oitiva o homicídio contra Rafael e disse que a vítima era seu vizinho. Alegou ainda que, com frequência, Rafael passava e olhava em tom ameaçador, motivo pelo qual o criminoso disse ter resolvido matá-lo.

Outros crimes e prisão

E.F.R. está atualmente preso na Penitenciária Regional Major Eldo de Sá Corrêa. Ele foi detido em flagrante, no dia 30 de setembro, por policiais militares, no Parque Universitário, após disparar e matar três pessoas – Eduardo Sousa Mendes, 21 anos, Marcelo Henrique da Silva Cardoso, 20 anos e Márcia Henrique de Azevedo Coutinho, 53 anos.

De acordo com o delegado João Paulo Praisner, os cinco homicídios praticados por E.F.R. estão com as investigações concluídas.

Morte no Paraná

Além dos homicídios confessados durante interrogatório, o autor dos crimes também admitiu em interrogatório que, em setembro de 2019, matou sua companheira Gislaine Lais da Silva, na cidade de Loanda, no interior do Paraná.

Ele relatou que convivia com a vítima, no entanto ela passou a usar drogas e as discussões eram frequentes. No dia 26 de setembro de 2019, o casal discutiu por causa de uma caixa de chocolates e E.F.R. disse que atingiu a companheira com um golpe de faca, no tórax. Em seguida, ele disse que limpou a casa, colocou o corpo de Gislaine em um veículo e a levou para uma região de mata, conhecida como “Balneário Taquara”. Até hoje o corpo da vítima não foi localizado.

Leia Também:  Investigado por abuso sexual contra três crianças é preso pela Polícia Civil em Sorriso

Diante da confissão do homicídio da companheira, a DHPP encaminhou cópia do procedimento para a Polícia Civil do Paraná. 

Fonte: PJC MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

Publicados

em

A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

Leia Também:  PM tem novos comandantes na Academia de Oficiais Costa Verde e Escola Superior de Praças

As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

Leia Também:  Investigado por abuso sexual contra três crianças é preso pela Polícia Civil em Sorriso

Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA