Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLÍCIA

Polícia Civil cumpre buscas e fecha convertedora clandestina de veículos para o uso de GNV em Várzea Grande

Publicados

POLÍCIA


A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (06.04), três mandados de busca e apreensão contra o proprietário e o responsável técnico de uma empresa clandestina de conversão de automóveis para o uso de gás natural veicular (GNV), localizada na Avenida da FEB, em Várzea Grande.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos no barracão da empresa clandestina e nas residências do proprietário da empresa e do técnico responsável pelas conversões clandestinas. Os trabalhos contaram com a participação do Corpo de Bombeiros e do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-MT)

A empresa convertedora foi alvo de fiscalização anterior em uma ação conjunta da Polícia Civil e Ipem, no mês de janeiro deste ano, por não ser credenciada pelo Inmetro e por ostentar na sua fachada publicidade enganosa ao informar que possuía 25 anos de experiência, quando na verdade havia sido aberta há pouco mais de um mês.

Na ocasião, o proprietário do local foi preso em flagrante e liberado após o pagamento de fiança, mesmo assim a empresa voltou a realizar conversões clandestinas.

Diante dos fatos, após representação do delegado da Decon, Rogério Ferreira, foi deferida pelo Poder Judiciário da Comarca de Várzea Grande, com parecer favorável do Ministério Público Estadual, além dos mandados de busca e apreensão, a proibição do exercício de atividade econômica ligada à conversão ilegal de veículos para o uso de gás natural veicular para o proprietário da empresa e para o técnico do local.

Leia Também:  Suspeito de aplicar golpes em sites de vendas é preso em flagrante pela Rotam

Durante as buscas, os policiais civis encontraram um veículo já convertido para o uso de gás natural, dois cilindros e dezenas de selos e de certificados soltos do Inmetro que pertencem a uma empresa legalizada da cidade de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, além de recibos e anotações com dados de clientes e de veículos que foram convertidos de forma ilegal para o uso de gás natural veicular.

“As investigações agora irão apurar se os selos e outros documentos apreendidos, que pertence à empresa do Estado do Rio Grande do Norte, estavam sendo utilizados para dar uma aparência de legalidade ao serviço clandestino e ao uso de cilindros apenas pintados de amarelo e que não passaram pelo processo de requalificação por empresa autorizada”, disse o delegado.

O proprietário da empresa potiguar será interrogado pela Polícia Civil de Mato Grosso nos próximos dias, e o fato dos selos da empresa terem sido apreendidos na convertedora clandestina será informado ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Imnetro, que pode até cassar o seu credenciamento, se ficar comprovado que a empresa estava colaborando com o esquema de conversão clandestina de veículos no estado.

A Polícia Civil também vai encaminhar a lista com os dados dos clientes e dos veículos que foram convertidos de forma ilegal pela empresa de Várzea Grande para o Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Mato (Detran), para que aquele órgão possa tomar as providências cabíveis para verificar se os veículos estão ou não em situação regular.

Leia Também:  Homem que furtou benefícios de vítimas idosas no Maranhão é preso no interior de Mato Grosso

O proprietário da convertedora clandestina não foi localizado pelos policiais civis, e o técnico da empresa foi conduzido e ouvido na Delegacia do Consumidor, tendo sido liberado logo após para responder em liberdade à investigação dos fatos. Se condenados, os responsáveis pela conversão clandestina de veículos automotores para o uso de gás natural veicular podem ter de cumprir até 3 anos de prisão.

Gás Natural Veicular

A readequação de cilindros de gás natural veicular e a conversão de automóveis para o uso desse combustível é serviço de alto risco para a vida e para a integridade física das pessoas, por isso é totalmente regulado por normas do Inmetro e só pode ser realizado por empresa credenciada e com o emprego de cilindros e demais componentes originais e certificados por aquele órgão federal, sendo que a cada 5 anos o cilindro utilizado na conversão, independente de seu estado, tem que ser substituído por um novo ou passar por processo de readequação em empresa credenciada.

No mês passado, um veículo de passeio explodiu enquanto abastecia em um posto de GNV na cidade de Fortaleza/CE, tendo ficado totalmente destruído, enquanto que o cilindro de gás foi arremeçado a aproximadamente 60 metros de distância do local do acidente. Felizmente, ninguém se feriu com a explosão, mas as autoridades locais constataram que a explosão ocorreu devido ao uso de cilindro irregular e a não realização da inspeção de segurança.

Fonte: PJC MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

Publicados

em

A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

Leia Também:  Tia procura por sobrinha que foi entregue para adoção no início dos anos 90

As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

Leia Também:  Duas caminhonetes são recuperadas pela PRF durante final de semana

Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA