POLÍCIA
Polícia Civil cumpre buscas para apreender celulares de investigados como mandantes da morte de advogado
POLÍCIA
A equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de um casal investigado como mandante da morte ado advogado Roberto Zampieri, ocorrida em dezembro passado.
A ordem judicial foi cumprida na última sexta-feira (12.04), em um endereço do casal na cidade de Rondonópolis. Foram apreendidos celulares dos investigados, porém, os policiais da DHPP apuraram que o casal já havia trocado os aparelhos que são distintos daqueles usados por eles na época do homicídio do advogado.
Após a busca e apreensão em Rondonópolis, o casal foi encaminhado à DHPP em Cuiabá para interrogatório, contudo, utilizaram o direito constitucional de permanecer em silêncio.
Durante as oitivas, os advogados dos investigados apresentaram o aparelho celular de E.B. que era o utilizado por ela na época do homicídio. Porém, o aparelho do marido dela não está mais com o investigado.
O delegado Nilson André Farias, responsável pelas investigações, pontuou que o comportamento do casal é mais um indício de que ambos são mandantes do homicídio.
A DHPP continua com outras oitivas e conforme prova testemunhal no inquérito, a área objeto da disputa que o casal estava perdendo para o advogado Roberto Zampieri, que representava a parte adversária, está avaliada R$ 100 milhões.
A investigação apontou ainda que a família dos investigados estava em posse da fazenda há aproximadamente 20 anos, mas havia uma discussão em relação ao título de propriedade da área. Quando o casal percebeu que poderia perder a terra e acreditando, em virtude de uma proximidade da vítima com quem competia decidir a causa agrária, decidiu contratar uma pessoa para executar Roberto Zampieri.
O casal permanece em cumprimento de medidas cautelares, com monitoramento de tornozeleira eletrônica.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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