POLÍCIA
Polícia Civil cumpre mandados em Goiás em operação contra grupo voltado para crimes de estelionato
POLÍCIA
Assessoria/Polícia Civil-MT
A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Polícia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Barra do Garças (509 km a leste de Cuiabá, deflagrou na manhã de segunda-feira (31.01), a “Operação Conteiros”, para cumprimento de cinco ordens judiciais no estado de Goiás.
Os mandados, sendo duas de prisão preventiva e três de busca e apreensão domiciliar, tiveram como alvo uma associação criminosa envolvido em crimes de estelionato pela internet e foram cumpridos nas cidades de Goiás, Anicuns, Goianápolis e na capital Goiânia.
Segundo as investigações, a associação criminosa agia da seguinte maneira, um dos criminosos em ambiente virtual adicionava um homem de idade (vítima) como amigo nas redes sociais e passavam a conversar. Em dado momento, a vítima é induzida a trocar “nudes” com o golpista.
Após a troca de fotos íntimas, o suspeito começa a dizer para a vítima que estava trocado mensagens com uma criança, passando a exigir determinado valor para não levar o caso à Polícia. Na ocasião, o criminoso se valeu ainda de nome de um policial militar goiano falecido para extorquir os valores da vítima.
Por meio dos golpes, os criminosos extorquiram da vítima R$ 4 mil e dividiram percentual dos valores entre as mulheres associadas junto à associação criminosa. Nas investigações, os suspeitos foram identificados, sendo representado pelas ordens judiciais contra os suspeitos que responderão por crime de extorsão por mais de uma vez e por associação criminosa.
O delegado adjunto da Derf Barra do Garças, Joaquim Leitão Júnior, que esteve a frente das investigações da operação, asseverou que outras investigações relacionadas a esse tipo de crime estão em andamento na unidade. “Essa operação faz parte de inúmeras ações policiais de enfrentamento a essa modalidade criminosa, que tem crescido nos últimos anos, uma vez que os criminosos têm migrado para a prática de crimes cometidos em ambiente virtual, onde fica mais difícil serem identificados”, explicou o delegado.
Parcerias
Um dos principais alvos estava preso na cadeia pública de Goianápolis-GO, onde a Polícia Civil de Mato Grosso contou com o apoio do sistema prisional de Goiás, para dar cumprimento ao mandado de prisão.
As Delegacias de Polícia de Goiânia (DERF), Itaberaí e Anicuns, através dos delegados Francisco José da Silva Costa Júnior, Iury Piterson Marques Toledo, Alexandre Netto Moreira, Kleber Leandro Toledo Rodrigues e Mario Moraes de Lemos e suas equipes (Agnaldo José Alves, Thais Neres de Souza Paiva, Alan Aleixo Rocha, Roberto, Renato de Paula Alvarenga, Alysson Rafael de Sousa, Fabrício Bonfim Ribeiro, Marcílio Alves de Paula Júnior, Frederico Augusto Spencieri de Oliveira Ribeiro, Gabriely Duarte Godinho) prestaram apoio logístico à operação, além de duas equipes da Delegacia de Polícia Especializada de Roubos e Furtos de Barra do Garças.
Nome da operação
O nome da operação “Conteiros” se deu devido ao fato de pessoas emprestarem suas contas bancárias como partícipes aos extorsionários dentro de uma associação criminosa que extorquia a vítima no caso concreto.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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