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Polícia Civil cumpre ordens judiciais contra policiais envolvidos em invasão de chácara em VG

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A Polícia Civil, por meio da Corregedoria-Geral, deflagrou na manhã desta sexta-feira (26.10), a Operação Three Millions, para cumprimento de ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar, afastamento da função pública e proibição de porte de arma, contra policiais civis e militares investigados pela invasão de uma chácara em Várzea Grande.

Entre os alvos estão quatro policiais civis e três policiais militares investigados por roubo majorado, associação criminosa e fraude processual. Os trabalhos contam com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar.

As ordens judiciais foram decretadas com base em investigações realizadas em inquérito policial instaurado na Corregedoria-Geral da Polícia Civil que apuraram a invasão em uma chácara em Várzea Grande, onde os agentes públicos estariam em busca de R$ 3 milhões, que estariam escondidos no forro da residência.

A chácara pertence ao ex-secretário de Saúde Municipal de Cuiabá, que foi alvo de investigações da Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor), por desvio de dinheiro público.

Na ocasião, os policiais civis e militares investigados detinham a informação sobre o possível esconderijo do dinheiro e se arquitetaram para efetivar a subtração valor, no sentido de obter vantagem indevida.

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Durante as investigações, foi apurado que os agentes públicos renderam o caseiro do local, sob grave ameaça com uso de arma de fogo, exigindo a localização do dinheiro. Ao final da ação, os investigados subtraíram o DVR e câmeras de segurança da residência para evitar qualquer identificação deles, como forma de dificultar as investigações.

Diante dos elementos apurados, foram concedidas pela Justiça as medidas cautelares de busca e apreensão, afastamento das funções públicas e proibição do porte de arma aos investigados que são agentes públicos.

A Corregedoria-Geral, com essa ação, busca preservar a integridade da instituição e o respeito aos Princípios Republicanos, não tolerando qualquer desvio de conduta por parte de seus servidores.

A operação contou com o apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) Gerência de Operações Especiais (GOE) e Corregedoria da Polícia Militar.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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