POLÍCIA
Polícia Civil cumpre prisão preventiva de jornalista que agrediu companheira em Tangará da serra
POLÍCIA
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Tangará da Serra (239 km a Médio-Norte de Cuiabá), cumpriu o mandado de prisão preventiva contra um jornalista suspeito de agredir a companheira, no último sábado (17.12), durante uma confraternização de final de ano da empresa.
O mandado de prisão contra o suspeito foi expedido pela Terceira Vara Criminal de Tangará da Serra na tarde de quarta-feira (21.12) e cumprido poucas horas depois pelos policiais da DEDM. O suspeito responde pelos crimes de lesão corporal e violência psicológica no âmbito da Lei Maria da Penha.
No dia dos fatos, o suspeito e a vítima estavam na confraternização quando iniciaram uma discussão motivada por ciúmes da parte dele, ocasião ele a agrediu com socos no rosto.
A vítima foi socorrida por amigos e pessoas que estavam no local e encaminhada para Unidade de Pronto Atendimento, onde foi realizado o acionamento da Polícia. O suspeito fugiu do local após os fatos.
Assim que tomou conhecimento da ocorrência, a equipe da Delegacia da Mulher de Tangará da Serra iniciou a apuração dos fatos, ocasião em que a vítima ao ser ouvida, negou ter sido agredida pelo companheiro e alegou que ela mesmo havia se agredido.
Porém as lesões da vítima não condiziam com a versão apresentada por ela, além de também não bater com outras provas como oitiva de testemunhas e vídeo que mostrava o momento dos fatos.
Segundo o delegado da DEDM, Gustavo Espíndula de Souza, durante a oitiva da vítima ficou claro que ela estava sendo manipulada e sofrendo violência psicológica. Diante dos fatos, o delegado representou pela prisão preventiva do suspeito que foi deferida pela Justiça.
O mandado de prisão foi cumprido no final da tarde de quarta-feira (21) próximo ao local de trabalho do suspeito em Tangará da Serra. O interrogatório do jornalista foi realizado na manhã desta quinta-feira (22) na DEDM, preferindo o suspeito permanecer calado em relação aos fatos.
“A prisão do agressor foi possível graças a um trabalho de excelência realizado por toda equipe da DEDM, que não mediu esforços na coleta de provas que comprovaram e reforçaram a atuação do investigado nos crimes de lesão corporal e violência psicológica, uma vez que a vítima estava sendo induzida a negar os fatos”, disse o delegado.
Fonte: PJC MT
MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.