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Polícia Civil deflagrou 24 operações de enfrentamento a crimes ambientais em MT

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A Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), da Polícia Civil, deflagrou 24 operações policiais ao longo de 2023, e participou de outras 47 em apoio a órgãos ambientais do Estado e outras unidades da Polícia Civil. Pelos crimes, 24 pessoas foram presas em flagrante.

O reforço investigativo é parte do trabalho da unidade especializada, diante da importância de proteger a biodiversidade para a sobrevivência humana.

As ações se destacaram pelo combate a diferentes ilícitos penais, como desmatamento e extração ilegal de madeira, pesca irregular, maus-tratos a animais silvestres e domésticos, além de contrabando e falsificação de defensivos agrícolas.

Os procedimentos e inquéritos policiais instaurados pela Dema possibilitaram a aplicação de multas por parte dos órgãos competentes, totalizando cerca de R$ 1,5 bilhão referente aos crimes de extração ilegal de madeira e matança de animal.

Também foi apreendidos um avião agrícola, avaliado em, aproximadamente, R$ 1,3 milhão, 4,4 toneladas de agrotóxicos e 143 mil metros cúbicos de madeira. Ainda, foram resgatados 124 animais domésticos por maus-tratos, que depois foram encaminhados a organizações de proteção.

Conforme a delegada titular da Dema, Liliane Murata, as ações da especializada no ano passado tiveram como foco o desmatamento ilegal, que é uma preocupação global.

“A delegacia contribuiu de forma efetiva para a redução nas taxas de desmatamento em Mato Grosso. Fechamos o ano com 24 operações e 47 operações de apoio aos órgãos ambientais e a outras unidades da Polícia Civil. O enfrentamento aos crimes ambientais, sejam eles nas diversas frentes em que se apresentam, como desmatamento, extração ilegal de madeira, depredação do patrimônio cultural, poluição, pesca predatória, maus-tratos, entre outros, é essencial para uma melhor qualidade de vida e se destina a todos, indistintamente”, destacou Liliane.

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Operações

Em janeiro foram realizadas duas fases da Operação Sansão, em Cuiabá e Várzea Grande, com 18 ordens de serviços para averiguar denúncias e resgatar cães em situação de maus-tratos.

No mês de fevereiro, a Dema realizou a Operação Colniza, que resultou na apreensão de 10,8 mil metros cúbicos de madeira extraídos de forma ilegal e em desconformidade com a legislação ambiental.

Nesse mesmo período, a delegacia, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, deflagrou ações contra o crime de contrabando em Querência, Campo Verde e Alto Garças, o que permitiu a apreensão de 4,4 mil litros de defensivos agrícolas.

Em março foi realizada mais uma fase da Operação Sansão, em Cuiabá, e foi dado apoio ao Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT) com a apreensão de produtos veterinários, defensivos e medicamentos terapêuticos. Outras operações com foco no desmatamento ilegal foram realizadas: Operação Amazônia; Operação Cordilheira para cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão na região do Pantanal.

Já em abril, a Dema deflagrou a Operação Panthera Onça, em Cáceres, com a prisão de um suspeito, a Operação Mandare, para cumprimento de três mandados de busca e apreensão e um de prisão em Cuiabá, além da quarta fase da Operação Sansão, com cumprimento de 22 ordens de serviço.

Em maio foi realizada a Operação Porto Cercado, com foco no combate à pesca ilegal na região de Porto Jofre, em Poconé, com a prisão em flagrante de três pessoas. No norte do Estado foi desencadeada a Operação Ronuro para cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão e duas prisões em flagrantes nos municípios de Nova Ubiratã, Sorriso, Feliz Natal e Cláudia.

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Em junho foi deflagrada a Operação Fronteira da Madeira, em Rondonópolis, Alto Garças e Alto Araguaia, em conjunto com o Indea-MT e Polícia Rodoviária Federal.

No mês seguinte foi realizada a quinta fase da Operação Sansão, e em agosto a Operação Mata Adentro, com a prisão de seis pessoas.

Em setembro foi a 6ª fase da Operação Sansão, com o resgate de 12 cães vítimas de maus-tratos em canil clandestino, e um cavalo ferido e abandonado em um terreno no bairro Morada da Serra, em Cuiabá.

Em outubro foi cumprido mandado de busca e apreensão na região do Pantanal, durante a Operação Corixo. Na ocasião foram apreendidos uma arma de fogo e várias munições.

No mês de novembro os policiais civis da Dema participaram de operação em conjunto com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Ministério Público visando a fiscalização da flora.

Para finalizar o ano, em dezembro ocorreu mais uma fase da Operação Sansão, além das Operações Arco de Madeira e Amazônia, sendo apreendidos 42,2 metros cúbicos de madeira.

Qualificação

Para aprimorar conhecimentos das equipes envolvidas na fiscalização de ilícitos ambientais, a Dema organizou dois cursos em 2023. O Curso Básico de Inteligência Ambiental capacitou 51 servidores, com aprofundamento teórico de conteúdos, procedimentos especializados e técnicas operacionais de inteligência com foco no combate a crimes ambientais.

Já o Curso de Investigação e Operações Policiais Ambientais formou 19 servidores para atuação em investigações e operações de combate a crimes ambientais em Mato Grosso.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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