POLÍCIA
Polícia Civil e Politec realizam reprodução simulada de morte de paciente no Pronto Socorro de Barra do Garças
POLÍCIA
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Barra do Garças, e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realizaram na manhã desta quinta-feira (30.06), a reprodução simulada para apurar a morte de um paciente após cirurgia neurológica no Hospital Municipal.
A morte da vítima ocorreu no dia 15 de março quando paciente, após sair do centro cirúrgico foi encaminhado para UTI do Hospital Público de Barra do Garças, onde ocorreu o procedimento para total reabilitação.
Na ocasião do fato, não foram realizadas diligências ou perícias, uma vez que a Polícia Civil não foi acionada pelos responsáveis em razão de tratar-se de morte com indícios de crime a ser devidamente apurado com seguros indícios de autoria e materialidade delitiva.
A diligência de reconstituição dos fatos, realizada com apoio da Politec e da Administração do Hospital Público onde os fatos aconteceram, foi acompanhada pela OAB, Seccional de Barra do Garças, na pessoa de seu presidente, Procuradoria Pública de Barra do Garças e também pelos advogados de defesa da profissional de saúde investigada pela morte a esclarecer de um paciente.
De acordo com fatos registrados no boletim de ocorrência, documentos encaminhados pelo Ministério Público Federal e várias diligências policiais realizadas para o melhor esclarecimento dos fatos, foi constatado que o paciente morreu em razão de um barotrauma por conta da ligação direta de um tubo de oxigênio sem o uso do ambu (padrão médico recomendado), que o levou a morte rapidamente.
Na análise do corpo pelo médico que atestou o óbito, foi relatado que a pressão interna veio a ser constatada visualmente em razão de vestígios de sangue nos ouvidos, globo ocular e narinas.
Entenda os fatos:
O paciente morreu após passar por cirurgia neurológica, em que o procedimento transcorreu de forma satisfatória, tanto que o paciente saiu do centro cirúrgico com seus sinais vitais perceptíveis pelos diversos profissionais de saúde que acompanharam. O paciente, após sair do centro cirúrgico foi encaminhado para UTI do Hospital Público de Barra do Garças, onde ocorreu o procedimento para total reabilitação.
Com a investigação em andamento, a defesa de uma das profissionais de saúde envolvidas no caso, solicitou a autoridade policial a reprodução simulada dos fatos que veio ao encontro de medida que já seria realizada. Os advogados por meio da advocacia defensiva no início da persecução penal buscaram provas técnicas para defender a profissional médica investigada, que esteve presente na reprodução colaborando com a equipe da 1ª Delegacia que trabalha no caso.
Segundo o delegado da 1ª DP, Adriano Alencar, trata-se de fato bastante lamentável para a família da vítima, mas que será devidamente esclarecido pela equipe da Polícia Civil com provas técnicas, diligências policiais e colaboração irrestrita da direção da unidade de Saúde e da Procuradoria do município.
Fonte: PJC MT
MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.