POLÍCIA
Polícia Civil esclarece morte de mulher em Rondonópolis e aponta que atropelamento foi intencional
POLÍCIA
A morte de uma mulher, inicialmente investigada como um acidente de trânsito, ocorrido no início do mês de novembro, em Rondonópolis, levou a Polícia Civil ao esclarecimento de um crime de feminicídio. O crime foi esclarecido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa do município, que indiciou o autor por homicídio qualificado.
Katiane Rosa de Porciuncula, 38 anos, foi a óbito no dia 03 de novembro, após sofrer um suposto acidente de trânsito no Anel Viário Conrado Sales de Brito, em Rondonópolis. A motocicleta conduzida pela vítima, uma Honda CG Titan, foi atropelada por um veículo que fugiu do local do acidente.
Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil viram um veículo empurrando a motocicleta pela via pública, depois de atropelá-la e em seguida fugir sem prestar socorro.
Com o decorrer das investigações, a equipe policial apurou que estava diante de um crime de feminicídio e não de acidente de trânsito como apontado inicialmente.
Confissão
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa passou a investigar o crime, após a Delegacia de Delitos de Trânsito, que até então apurava o atropelamento, receber uma comunicação da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul sobre a entrada de uma pessoa em uma unidade de saúde em Campo Grande, que teria confessado que atropelou propositalmente a vítima.
O companheiro da vítima, de 52 anos, procurou uma UPA na capital do estado vizinho, dias após o crime em Rondonópolis e, visivelmente alterado, disse a atropelou. Diante da informação, os profissionais de saúde comunicaram a polícia local.
Uma equipe da PM foi até a unidade de saúde e com o investigado foi localizada uma arma de fogo. Ele foi detido em flagrante e encaminhado a uma delegacia da cidade.
A partir das informações encaminhadas pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, a DHPP de Rondonópolis representou à Justiça pela prisão temporária do investigado, que foi cumprida em e Campo Grande, onde ele permanece detido.
Em Sonora (MS), cidade na divisa entre os dois estados, um amigo do autor do crime foi ouvido pela Polícia Civil da cidade e afirmou que emprestou seu veículo, uma camionete modelo Hillux branca ao companheiro da vítima, no dia do suposto atropelamento. Ele declarou ainda que recebeu a camionete de volta, na madrugada do dia seguinte, com uma batida e vestígios de sangue. Ao questionar o amigo sobre o que teria acontecido ao veículo, o autor do crime teria dito que atropelou um animal.
A DHPP recolheu imagens de câmeras captadas da região da residência da vítima e do local onde ela foi atropelada e ambos mostram uma camionete Hillux branca. Em alguns momentos, a camionete é vista rondando a residência da vítima, antes do crime, e em outras imagens, o veículo é visto no local dos fatos, com a motocicleta presa na parte frontal e sendo arrastada.
A delegada Karla Peixoto representou pela conversão em prisão preventiva do autor, que estava preso temporariamente. Ele aguarda em Campo Grande o recambiamento a Mato Grosso. O inquérito foi concluído e remetido à Justiça, com indiciamento do autor pelo crime de homicídio qualificado (mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte a defesa e feminicídio).
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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