POLÍCIA
Polícia Civil indicia companheiros de vítimas por feminicídios ocorridos na região noroeste
POLÍCIA
A Polícia Civil concluiu na última semana dois inquéritos sobre crimes de homicídio qualificado contra duas mulheres que foram assassinadas pelos respectivos companheiros, em cidades da região noroeste de Mato Grosso.
Em Cotriguaçu, Ana Paula dos Santos Pereira Magalhães, de 41 anos, foi morta na tarde do dia 02 de setembro, após ser alvejada com um disparo de arma de fogo. O autor do crime foi o marido da vítima, localizado pela equipe da Polícia Civil em uma fazenda na zona rural do município.
A investigação concluiu, conforme a perícia e outras informações apuradas, que o disparo contra Ana Paula foi efetuado entre um e dois metros de distância da vítima, o que descartou completamente a narrativa do autor de que houve uma briga entre ele e a esposa que o disparo foi encostado ao corpo de Ana Paula.
O inquérito instaurado na Delegacia de Cotriguaçu foi concluído na semana passada e encaminhado ao Poder Judiciário com o indiciamento de A.F.M., de 43 anos, por homicídio triplamente qualificado – motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e em razões do gênero feminino, além do crime de posse de arma de fogo de uso permitido.
Juína
O outro inquérito com indiciamento do autor pelo crime qualificado em feminicídio ocorreu em Juína, no dia 05 de setembro. Joicemara Baltazar de Moraes, de 27 anos, foi morta pelo seu marido que tentou simular um crime de latrocínio na tentativa de esconder o assassinato da esposa.
Ele foi indiciado pelo homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e por razões do sexo feminino), e posse de arma de fogo de uso permitido.
A investigação constatou que o disparo contra Joicemara foi feito com a arma encostada ao corpo e atingiu o coração da vítima. O inquérito foi concluído na semana passada e encaminhado ao Poder Judiciário.
Simulação de latrocínio
Na noite de 05 de setembro, a Delegacia de Juína foi acionada para atender uma ocorrência de um suposto latrocínio, no bairro Módulo 04. Na residência, os investigadores encontraram o marido da vítima com a filha do casal, de nove meses, no colo. Ele informou que estava com a criança dentro de casa, quando ouviu um barulho do lado de fora e seguida avistou a esposa caída e um homem encapuzado correndo pela rua.
A história não convenceu os investigadores, que desconfiaram das informações. Conforme a apuração, a vítima não foi socorrida à Unidade de Pronto Atendimento, mas sim a um hospital particular. Além disso, o marido dela não pediu ajuda a vizinhos até a casa de seu irmão e somente depois retornou a sua residência e socorreu Joicemara.
Os investigadores analisaram imagens de câmeras e nenhuma delas mostrava a presença de outra pessoa passando próximo à residência. A Politec foi acionada para realizar a perícia na casa. Em um dos quartos foi localizado um cartucho deflagrado, de calibre 32 deflagrado. Do lado de fora da casa foram encontradas outras quatro munições do mesmo calibre, intactas. O calibre, ao que tudo indica, é o mesmo que causou a perfuração no peito da vítima, ocasionando sua morte.
O marido de Joicemara foi indagado sobre o que ocorreu na noite de terça-feira e, diante dos indícios reunidos na investigação, ele confessou o crime e apontou o local onde a arma de fogo foi abandonada. Ele relatou que após confraternizarem com o irmão e a cunhada, o casal retornou a sua residência. Nesse momento, ele iniciou uma discussão com a vítima, que teria lhe dito que iria deixá-lo e levar a filha do casal. O autor do crime narrou que entrou no quarto e quando Joicemara arrombou a porta, ele sacou o revólver e fez o disparo que a atingiu no peito.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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