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Polícia Civil indicia mãe por maus-tratos e abandono de filhos; bebê foi encontrada desnutrida e com hematomas

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A Delegacia da Polícia Civil de Vera concluiu o inquérito que apurou o crime de maus-tratos contra uma bebê de um ano de idade ocorrido na cidade no início de abril. A mãe, de 19 anos, foi indiciada pelos crimes de abandono de incapaz e maus-tratos, ambos majorados, contra os dois filhos, a bebê e um menino de dois anos de idade.

A situação veio à tona no dia 08 de abril, quando a bebê foi encontrada em estado de desnutrição, suja e assustada, em uma residência no bairro Princesa Isabel, em Vera. A mãe havia maquiado a criança na tentativa de esconder os hematomas. As duas crianças foram retiradas da casa e acompanhadas pelo Conselho Tutelar e a avó paterna e a mãe conduzida à Delegacia de Vera.

A equipe da Polícia Civil apurou que a investigada tem dois filhos – um menino de pouco mais de dois anos e a bebê, que acabara de completar um ano. As investigações concluíram que as crianças eram vítimas de abandono e maus-tratos, no entanto, a menina estava em situação mais grave, pois havia nascido prematura e requeria mais cuidados por parte da mãe.

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Além de não fornecer condições mínimas de higiene para as crianças, R.V.S. não os alimentava direito e privou os filhos de atendimento médico, negligenciando sintomas que se agravaram com o tempo. Quando foram resgatados, o menino apresentava escabiose (sarna) e a bebê, além de vários hematomas pelo corpo, tinha um abcesso infeccionado na coxa esquerda e estava visivelmente desnutrida. Ambas as crianças apresentam atrasos no desenvolvimento psicomotor.

R.V.S. foi indiciada por abandono de incapaz majorado pelo fato dela ser a mãe, e maus-tratos majorado, por ser cometido contra uma criança. A pena máxima de ambos os crimes, somadas, pode chegar a oito anos de prisão. A mãe responde ao processo em liberdade.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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