POLÍCIA
Polícia Civil prende advogado por cárcere privado e apropriação de bens de idosa em Sorriso
POLÍCIA
Casado com o filho da vítima, o advogado foi autuado em flagrante pelos crimes de cárcere privado qualificado pelo grave sofrimento físico e moral, apropriação de bens de idoso, induzimento de idoso a outorgar procuração e violência psicológica.
O filho da vítima, investigado por participação nos crimes, fugiu no momento da abordagem policial , mas já assumiu o compromisso de se apresentar à delegacia. Uma cuidadora da idosa também foi conduzida à delegacia autuada pelo cometimento do delito de favorecimento pessoal.
As investigações iniciaram em janeiro deste ano, após a equipe da Delegacia de Sorriso receber denúncia anônima de que a vítima, proprietária de lojas da cidade, estava sendo mantida sob cárcere privado pelo genro, sendo impedida de receber visitas de amigos e familiares, além de ser dopada com diversos medicamentos.
Com base na denúncia inicial, a equipe de investigação diligenciou no sentido de identificar pessoas próximas à idosa, como cuidadoras, amigas, familiares, ex-funcionárias, que pudessem relatar a rotina da vítima e ajudar a identificar os fatos denunciados.
Durante as investigações, foram ouvidas diversas testemunhas, que relataram situações de extrema violação a direitos da idosa, praticados pelo seu genro, companheiro do filho da idosa, incluindo a administração excessiva de remédios, apropriação de bens e induzimento à assinatura de procurações para disposição dos bens dela.
Na quarta-feira (27), um neto da vítima procurou a delegacia, relatando que estava sendo impedido de visitar a sua avó, e que não era a primeira vez que o pedido era negado pelos suspeitos e mostrou um vídeo em que o filho da vítima questionava a visita do neto, o impedindo de tirar a idosa de casa para um passeio.
Na ocasião também foi apresentada à Polícia um documento de alteração contratual perante a junta comercial, onde a idosa, está sendo tolhida de receber qualquer rendimento da loja a qual é proprietária, configurando violação ao artigo 106 e 102 do estatuto do idoso, além de outros documentos que denotam a violência patrimonial sofrida pela vítima.
Diante das evidências, a equipe policial foi até a residência da vítima para realizar a prisão em flagrante dos suspeitos, sendo acionada a presença da OAB, uma vez que um dos investigados seria advogado. Na residência, foi dada voz de prisão aos dois suspeitos (filho e genro da vítima), porém o filho da idosa fugiu por um portão que dá acesso a uma rua aos fundos da casa.
Durante o flagrante, foram apreendidos alguns materiais e documentos, entre eles um talão de cheques em nome da vítima e um caderno de anotações, com tentativas de cópias de assinatura da idosa.
As investigações apontaram que por ser advogado, o genro da vítima vinha se apropriando, de forma articulada e documentada, do patrimônio da idosa e gerenciando suas lojas. Além de ter as senhas dos cartões da vítima e ser o responsável por separar e ministrar os medicamentos dados à idosa, o genro também articulou uma procuração registrando a outorgação da empresa da vítima, conferindo a ele os mais amplos, gerais e ilimitados poderes para que possa gerir e administrar todos os seus negócios, assuntos e interesse.
Diversas outras irregularidades foram encontradas durante as investigações, como o arrendamento de uma terra de propriedade da idosa, também administrada pelo advogado, cujo valor ultrapassaria R$ 1 milhão ao ano, e a qual a vítima acredita receber apenas R$ 18 mil/ano.
Em consultas no sistema, foi encontrado um testamento público do dia 10 de março de 2023, onde a idosa nomeia e constitui o filho como seu testamentário, indicando-o com posse e administração, constando como testemunhas uma funcionária da loja e a atual cuidadora da idosa. Neste documento consta o e-mail do advogado (genro da vítima), indicando que ele é a pessoa responsável por articular o testamento.
Após a prisão, o advogado foi encaminhado para audiência de custódia, onde foi liberado mediante fiança no valor de R$ 150 mil e determinação de afastamento da casa de das lojas da vítima.
Segundo a delegada titular da Delegacia de Sorriso, Jéssica de Assis, as investigações seguem em andamento, uma vez que ficou claro o cerceamento de comunicações da idosa com pessoas que possam comprometer o esquema malicioso que os suspeitos desenvolveram.
“Os suspeitos já demonstraram que oferecem perigo às testemunhas e quaisquer pessoas que representem empecilho para a dilapidação patrimonial e garantia do isolamento da vítima, além de existirem diversas procurações e alterações contratuais feitas à margem do efetivo consentimento da vítima, e como colocam em risco a integridade do patrimônio dela”, disse a delegada.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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