POLÍCIA
Polícia Civil prende casal envolvido em venda criminosa de falsos cursos para crianças e adolescentes
POLÍCIA
A Polícia Civil prendeu em flagrante, em Sorriso, dois estelionatários que estavam cometendo golpes na cidade. O casal, W.E.P, de 29 anos e W.C.B, de 36 anos, foram autuados por estelionato e associação criminosa.
Eles foram detidos na sexta-feira pela equipe da Delegacia de Sorriso na Avenida Blumenau, em frente a uma empresa de venda de veículos, em posse de diversos contratos impressos que seriam assinados pelas vítimas no fim de semana.
O casal, em conluio com diversos outros integrantes do grupo criminoso, cujas identidades estão sendo apuradas, estava aplicando golpes em Sorriso e em outras cidades do estado de Mato Grosso, com a venda de cursos para crianças e adolescentes chamados de “bombeiro legal” e “bombeiro mirim”. Neste ano, a Delegacia de Sorriso recebeu diversos boletins de ocorrência registrados por pais que foram vítimas do golpe criminoso.
Conforme relatos das vítimas, a associação iniciava os cursos com uma apresentação inicial e depois desapareciam e desmarcavam todas as outras aulas e supostas capacitações, mas continuava cobrando as mensalidades e taxa de quebra de contrato. Os golpistas alegavam que a parte financeira do projeto não poderia se responsabilizar pelos imprevistos com a equipe que ministrava o curso, forçando as famílias pagar as mensalidades.
Os valores cobrados eram R$ 900,00 ficando por R$ 600,00 para quem fechasse o contrato na hora e por R$ 500,00 para quem efetuasse o pagamento à vista.
A Delegacia de Sorriso apurou que o grupo criminoso não tem espaço físico para a realização do curso e contatava faculdades e institutos de educação para alugar salas e realizar uma reunião inicial – nas quais, os golpistas já levavam máquinas de cartão e coletavam os pagamentos.
Na palestra inicial, conforme o local do golpe, eles realizavam mais alguns encontros, onde eram passadas algumas informações, ministradas aulas, e depois, desapareciam.
“Se trata de um golpe bem elaborado, em que os golpistas faziam contratos com as vítimas, e inclusive, apresentavam empresas constituídas, pessoas jurídicas inscritas na Receita Federal”, explica a delegada Jéssica Assis.
A equipe de investigação descobriu que o golpe também foi aplicado em Cuiabá, entre novembro e dezembro do ano passado. A Polícia Civil apurou que alguns dos CNPJ utilizados pelos criminosos em Sorriso também foram utilizados na Capital. Um deles tem situação cadastral inapta na Receita Federal, e, outra, tem como sede um endereço fora do estado, no qual só há um terreno baldio.
Conforme os pais iam descobrindo e contestando, a associação trocava de CNPJ para que continuasse a receber os pagamentos das próximas vítimas.
“Pelo que foi apurado até aqui, se trata de uma manobra astuciosa para contornar a insatisfação de diversas vítimas ludibriadas pelo grupo, a fim de mantê-las presas ao esquema criminoso – seja por não efetuarem a rescisão do contrato, seja pelo pagamento da multa rescisória prevista no contrato. Assim, uma vez que recebidas reclamações ou indagações acerca de CNPJs inativos ou com algum indício de fraude, outros cadastros de pessoas jurídicas vão sendo utilizados pelos criminosos”, acrescentou a delegada responsável pela investigação.
Os suspeitos foram submetidos à audiência de custódia no sábado (18) e a Justiça decretou a conversão do flagrante em prisão preventiva.
As apurações seguem em curso na Delegacia de Sorriso. Conforme o que já foi apurado até o momento, a associação criminosa tem aplicado golpes em diversas cidades como Sorriso, Cuiabá, Lucas do Rio Verde e Primavera do Leste, além de Brasília e outros municípios dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
O Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso oferece o curso de “Bombeiros do Futuro” de maneira gratuita, e já emitiu comunicados para alertar a população que não cobra nenhum tipo de taxa em relação à participação de crianças e adolescentes em projetos sociais desenvolvidos pela instituição.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Itaipava lidera conversas e é a marca mais falada durante o Carnaval 2025
-
ARTIGOS2 dias atrás
A importância das parcerias para o sucesso: ninguém faz nada sozinho
-
MATO GROSSO5 horas atrás
Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais