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Polícia Civil prende duas pessoas por disparos de arma de fogo em área de recreio na zona rural

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A Delegacia da Polícia Civil de Alto Araguaia cumpriu na manhã de quarta-feira (09.08) ordens judiciais, em três endereços da cidade, para apreensão de armas de fogo e munições. Duas pessoas foram presas em flagrante por posse de arma de fogo e munição restrita.

As investigações iniciaram após diversas denúncias de perturbação do sossego, onde os investigados, proprietários de um rancho localizado nas proximidades da cidade, estavam fazendo disparos de arma de fogo em várias direções, além de manter um som em altíssimo volume, perturbando tranquilidade do local. A região fica às margens do rio Taquarizão, onde diversas famílias têm pequenas propriedades rurais, onde costumam passar os finais de semana e feriados.

Após investigações da Delegacia de Alto Araguaia, a equipe policial confirmou as denúncias, com informações de testemunhas que presenciaram os investigados portando armas de fogo e fazendo disparos no local.

Em um dos diálogos, um investigado diz ainda que naquele local, de sua propriedade, ele poderia fazer o que bem entendesse, desde disparos de arma de fogo até manter o som ligado em alto volume.

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Diante das evidências o delegado Marcos Paulo Oliveira representou pela busca e apreensão em três endereços dos investigados, expedidas pelo juízo da 1ª Vara da Comarca de Alto Araguaia.

As ordens foram cumpridas na residência, comércio e na propriedade rural dos investigados. Foram apreendidos um revólver calibre 38, diversas munições de mesmo calibre e de calibre 36. No rancho foram encontradas cápsulas de calibre 38 e o equipamento de som de alta potência.

Em função da localização da arma e munições, dois investigados foram presos em flagrante pelo crime de posse irregular de arma e munição. Considerando o decreto federal 11.615/2023, que regulamentou a Lei nº 10.826/2003, o calibre 38 passou a ser de uso restrito, e um dos investigados responderá pelo crime previsto no artigo 16 da Lei e o outro pelo artigo 12. Ambos foram encaminhados à cadeia pública, onde aguardarão audiência de custódia.

O delegado alerta ainda que as infrações relacionadas à perturbação do sossego estão aumentando na cidade, devendo a população se conscientizar de que a conduta é considerada crime e o respeito mútuo deve prevalecer.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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