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Polícia Civil prende em flagrante suspeito de falso testemunho em investigação de latrocínio

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Um homem suspeito de falso testemunho durante as investigações do latrocínio que vitimou um idoso no município de Água Boa (730 km a leste de Cuiabá) foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na segunda-feira (23.10), após se apresentar na delegacia como álibi de um casal investigado pela participação no crime.

O suspeito, de 51 anos, alegou ser patrão de um dos investigados e disse que passou o dia na presença do casal, fatos que posteriormente foram apontados como inverídicos no decorrer das investigações.

Ao saber que o casal teve a participação identificada no crime de roubo seguido de morte que vitimou o idoso Arlindo Biazi, ocorrido no último dia 19 de outubro, o suspeito procurou a Delegacia de Água Boa, pedindo para ser ouvido como testemunha, afirmando que na data do crime estava na companhia dos investigados.

Durante o depoimento, o suspeito deu detalhes de todos os passos que teriam feito no dia do crime, dizendo que buscou o casal em casa, foram para a propriedade onde trabalham, vieram almoçar em um restaurante da cidade e posteriormente retornaram ao trabalho até o final do expediente. O suspeito ainda forneceu informações sobre os dias que seguiram, dizendo que passou o final de semana pescando com casal e retornou apenas no domingo.

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Todas as informações apresentadas pela então testemunha foram checadas, sendo identificadas diversas inconsistências, que apontaram que as informações não eram verídicas.

Em conversa com o proprietário da chácara, onde eles supostamente teriam passado o dia trabalhando, foi relatado que o casal não esteve no local no dia do crime, em nenhum período. Em relação ao restaurante, o casal realmente almoçou no estabelecimento, porém em horário bem mais avançado do que o relatado pela testemunha.

Sobre terem passado o final de semana fora, pescando, a informação foi desmentida por testemunhas que viram o casal em diferentes lugares da cidade. Diante das evidências de falso testemunho, o delegado Danilo Rodrigues lavrou o flagrante contra o suspeito, que tinha por finalidade a obstrução da Justiça.

Foi arbitrada fiança ao investigado, porém o valor não foi recolhido, sendo o preso colocado à disposição da Justiça.

Roubo seguido de morte

O crime que vitimou Arlindo Biazi, de 73 anos ocorreu na chácara da vítima, sendo o idoso encontrado caído do lado externo da residência, desacordado e com lesões na região da cabeça. A ambulância foi acionada para prestar socorro à vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu em decorrência de traumatismo cranioencefálico provocado pelos golpes de facão.

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A esposa da vítima chegou a ouvir os pedidos de socorro do marido e viu um dos agressores do lado de fora da casa com um objeto nas mãos. Ao vê-la, o suspeito foi atrás da vítima, que conseguiu se trancar no canil e enviar mensagens aos familiares pedindo por socorro.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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