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Polícia Civil prende funcionário por tentativa de latrocínio contra dono de distribuidora em Várzea Grande

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Assessoria/Polícia Civil-MT

O funcionário de uma distribuidora, identificado como autor do crime de latrocínio tentado praticado contra seu próprio patrão, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, na terça-feira (15.03), após ser identificado nas investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG).

O suspeito de 21 anos trabalhava na distribuidora de bebidas no bairro Jardim dos Estados, em Várzea Grande, há aproximadamente três meses e conhecia toda a rotina da vítima.

O crime arquitetado com riqueza de detalhes pelo suspeito ocorreu na madrugada de 03 de março. Na noite anterior, ao final do expediente, o funcionário simulou fechar a distribuidora, porém deixou o portão aberto, sabendo que o empresário sairia para visitar a mãe e depois voltaria para sua residência.

Assim que o patrão saiu do estabelecimento, o suspeito retornou para a distribuidora esperando o melhor momento para executar o latrocínio, que seria durante a madrugada quando a vítima estivesse dormindo.

Para praticar o latrocínio, o suspeito fabricou um artefato, tipo uma lança, utilizando uma faca da própria distribuidora, afixado em um cabo de madeira. A ideia era manter a distância do corpo da vítima, no momento em que aplicasse o golpe, evitando assim uma possível reação, caso o empresário acordasse.

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Por volta das 03h30, o suspeito subiu até o local em que o patrão dormia e executou o golpe contra a vítima na região do tórax em sentido ao coração e em seguida subtraiu a carteira com R$ 500 em dinheiro, documentos e cartões bancários e dois aparelhos celulares sendo um deles comprado recentemente.

Após os fatos, o suspeito ainda entrou nos aplicativos bancários instalados nos celulares para fazer transferências via pix para sua conta bancária.

A vítima com corte profundo na região do tórax foi hospitalizada e conseguiu sobreviver aos ferimentos. Enquanto o empresário estava hospitalizado, o suspeito chegou a ligar para ele para pedir adiantamento do salário.

Assim que foi acionada dos fatos, a equipe da Derf-VG iniciou as investigações, conseguindo identificar o funcionário como autor do crime. Nas investigações foi apurado que o suspeito vendeu um dos celulares da vítima em Poconé pelo valor de R$ 130 e o outro guardou escondido dentro de televisão no quintal de sua casa para vender posteriormente. A arma artesanal foi dispensada em um terreno baldio e posteriormente localizada pelos policiais.

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Diante dos levantamentos, foi representado pelo mandado de prisão do suspeito que foi deferido pela Justiça e cumprido pela equipe da Derf-VG. Questionado, o funcionário confessou a autoria do crime e disse que precisava de dinheiro, pois estava com seis meses de aluguel atrasado.

Segundo a delegada titular da Derf-VG, Elaine Fernandes de Souza, o suspeito disse ainda que o seu patrão mantinha seu salário em dia e sempre lhe dava adiantamentos, além de ter lhe dado a bicicleta com a qual ia para o trabalho. “Mesmo com todos os benefícios que tinha, o funcionário apresentou muita frieza no interrogatório e disse que tinha certeza que o patrão havia morrido com o golpe aplicado”, disse a delegada.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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