POLÍCIA
Polícia Civil prende influenciador digital por loteria não autorizada em Confresa
POLÍCIA
O influenciador digital que estava promovendo uma rifa tendo como premiação o veículo foi autuado na contravenção penal de promover ou fazer extrair loteria, sem autorização legal. Por se tratar de uma infração penal de menor potencial ofensivo, o contraventor assinou um termo de compromisso e foi colocado em liberdade.
A Polícia Civil agiu prontamente para interromper a prática ilegal, apreendendo o veículo objeto da atividade ilícita. A rifa promovida pelo influencer vinha sendo amplamente divulgada nas redes sociais e nas ruas da cidade desde o início do mês de dezembro. Cada rifa era comercializada por R$ 3,99 e a movimentação em torno do evento irregular chamou a atenção das autoridades após várias denúncias.
O delegado responsável pelas investigações, Victor Donizete de Oliveira Pereira, destacou que é importante alertar a população para falta de garantias legais relacionadas ao pagamento do prêmio em loterias dessa natureza, ressaltando ainda que os valores movimentados não possuíam qualquer destino social, servindo apenas para o enriquecimento ilícito do suspeito.
“A atuação da polícia é necessária no caso, na medida em que a lei tipifica o jogo ilegal, que se não for coibida a tempo desemboca na prática de outros crimes, como, lavagem de dinheiro, estelionato, corrupção, associação criminosa e outros. O episódio ressalta a necessidade de conscientização sobre a legalidade de eventos de sorteio e a importância de se verificar a autorização de órgãos competentes antes de participar de qualquer tipo de loteria ou rifa”, explicou o delegado.
A Polícia Civil permanece atenta a práticas ilegais que possam prejudicar a ordem pública e a segurança da comunidade.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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