Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLÍCIA

Polícia Civil realiza atividade de prevenção ao bullying e Cyberbullying em para alunos de escola da Capital

Publicados

POLÍCIA


A violência virtual volta a ser foco de ações desenvolvidas pelos projetos da Polícia Civil em escolas da região metropolitana do estado. Neste mês de abril, foi retomada a campanha “Escola Segura”, em alusão a Lei nº 13.277/2016 que no Artigo 1º, instituiu o “Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola”. A data para o debate e reflexão do tema é o dia 7 de abril, contudo as ações se intensificam durante todo o mês.

A primeira unidade escolar a receber a visita dos policiais no mês de abril para um diálogo formativo acerca de uma das formas de manifestação das violências no cotidiano escolar foi à escola Rafael Rueda em Cuiabá, onde cerca de 185 alunos do ensino médio participaram ativamente, com depoimentos sobre a sensação de violência vivenciada na escola.

De acordo com o investigador Nilton Filho, a estratégia de abordagem do tema com os estudantes é oportunizar um diálogo franco com uma discussão crítica e reflexiva sobre a questão do bullying e cyberbullying não se tratar apenas de simples brincadeira, mas sim de uma violência perversa, cuja prática é equiparável aos crimes contra a honra.

Leia Também:  Polícia Civil cumpre prisão em desfavor de servidor por desvios de conduta

 “O bullying na escola, muitas vezes inicia com a conduta de colocar apelidos relacionados à existência de preconceitos que envolvem questões étnico-raciais, deficiências físicas e mentais, orientação sexual, bem como aparência corporal e atos pessoais, suas expressões faciais, sua postura, movimentação, modo de falar, gestos, etc., os pares necessitam entender que a escola é um espaço de inclusão e socialização”, destacou o policial.

O conteúdo aplicado alertou os alunos a respeito de alguns exemplos de crimes tipificados no Código Penal que podem ocorrer no meio virtual dentre eles a ameaça, calúnia, difamação e injúria e, principalmente a disseminação de informações falsas que levam constrangimento ou pânico as pessoas, entre outros.

Para a Diretora da escola, Áurea Pereira de Souza, a iniciativa da Polícia Civil ajuda a promover uma cultura de paz na escola. “Os conceitos abordados apontam para a construção de um ambiente de respeito por todos, sobretudo por orientar aos participantes a buscar apoio para combater bullying e cyberbullying”. destacou a professora.

Segundo o Coordenador de Polícia Comunitária, delegado Jefferson Dias o bullying é toda ação que coloque em risco ou cause danos à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa, sobretudo, as crianças e adolescentes, pois essa violência psicológica se manifesta principalmente em ambientes escolares ou em outros meios, como o cyberbullying.

Leia Também:  Adolescente é apreendida em barreira policial com maconha

“Portanto cada vez mais a Polícia Civil, por meio dos projetos sociais, busca uma conversa leve, porém, responsável, expondo conceitos diferentes que caracterizam o comportamento que na maioria dos casos nasce dentro da escola torna-se crítica e reflexiva sobre o tema”, disse o delegado.

Fonte: PJC MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

Publicados

em

A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

Leia Também:  Operação Ordem Pública cumpre 15 mandados judiciais contra suspeitos de tráfico em Querência

As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

Leia Também:  Polícia Civil prende em Denise autor de homicídio de DJ em Nova Mutum

Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA