POLÍCIA
Polícia Militar inicia Estágio de Qualificação de Praças com 355 alunos
POLÍCIA
A Escola Superior de Formação de Praças (Esfap) da Polícia Militar de Mato Grosso realizou a aula inaugural do 14º Estágio de Qualificação de Praças, nesta segunda-feira (10.06). A solenidade foi realizada no auditório do Quartel do Comando-Geral e contou com a presença dos 355 militares que fazem parte desta turma.
O estágio ocorre até o dia 28 de junho e conta com a presença de policiais militares de todos os Comandos Regionais da instituição, divididos em três níveis de curso, sendo estes: Estágio de Atualização de Sargentos (EAS), Estágio de Qualificação de Sargentos (EQS) e Estágio de Qualificação de Cabos (EQC).
No período, os militares passam por instruções de Procedimento Operacional Padrão, Direito Penal Militar, Legislação de Trânsito, dentre outras disciplinas para a atualização de conhecimentos. Além disso, os policiais também realizam atividades operacionais práticas, na Região Metropolitana do Estado.
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, destacou a importância do curso de capacitação para os militares desempenharem as atividades dentro da corporação.
“Além de um grande encontro de colegas, esse estágio proporciona uma aproximação dos militares, que buscam uma nova etapa de desenvolvimento pessoal e profissional. O resultado disso se volta para uma melhora da prestação do serviço dentro da instituição e também para todos os cidadãos do nosso Estado”, enfatizou.
O comandante da Esfap, tenente-coronel Victor Lúcio do Prado, afirmou que o estágio é a etapa principal para que os policiais se tornem aptos para alcançarem as promoções da carreira militar.
“É sempre um momento importante, onde nossos dedicados profissionais de segurança retornam ao ambiente acadêmico com o objetivo de aprimorarem suas habilidades. O curso é voltado especificamente para essa atualização de conhecimentos, antes dos militares desempenharem suas novas atribuições com os novos postos de graduação dentro da instituição”, explicou.
Os alunos do estágio terão como base de qualificação o novo Manual de Procedimento Operacional Padrão (POP-PMMT), lançado durante a solenidade, na manhã desta segunda-feira (10).
O manual está em sua segunda edição, revisado e atualizado com conhecimentos sobre atendimento pré-hospitalar, abordagens a pessoas com deficiência, necessidades especiais e transgêneros, gerenciamento de crises e atendimentos de ocorrências em ambientes rurais e também de grande público, entre outros.
“Essa é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento das atividades da instituição, uma vez que uniformiza processos, com passo a passo de uma operação para que qualquer policial militar possa realizar as ações, assegurando a qualidade consistente aos serviços ofertados para a população”, pontuou o comandante-geral da PMMT, coronel Mendes.
Fonte: PM MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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